O presidente da Venezuela quer que Obama derrote Mitt Romney.
Independente do resultado, Chávez diz que não vê chance de mudança.
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, um dos principais críticos do
governo dos EUA, disse que há pouca esperança de mudança na política
externa norte-americana independentemente do vencedor da votação desta
terça-feira (6) para a Casa Branca.
O recém-reeleito Chávez quer que Barack Obama derrote o republicano Mitt Romney na eleição, mas também tem sido contundente sobre sua decepção com o primeiro mandato do presidente democrata.
"Não importa quem ganhe, não temos muita esperança de mudanças nas relações dos EUA com o mundo", disse Chávez na noite de segunda-feira (5) em um encontro televisionado com alguns ministros. "Espero que o próximo governo dê uma boa olhada no seu papel."
O socialista, de 58 anos, é amigo de muitos dos líderes globais menos favorecidos de Washington, do presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, ao presidente de Belarus, Alexander Lukashenko.
Chávez diz que Obama continuou com a mesma política externa "imperialista" de seus antecessores. Mas, no entanto, Chávez o defendeu para a reeleição -- um fato que Romney aproveitou em um vídeo de campanha.
Apesar de seu interesse na disputa dos EUA, Chávez está enfatizando
prioridades nacionais depois de ganhar um novo mandato de seis anos no
mês passado no país sul-americano membro da Opep.
O presidente Hugo Chávez durante entrevista coletiva no seu gabinete em outubro. (Foto: Juan Barreto / AFP)
Embora Chávez tenha derrotado o desafiante Henrique Capriles por 11 pontos percentuais, a oposição atraiu mais votos do que em qualquer outra eleição durante seu governo de 14 anos. A campanha expôs a frustração generalizada com os problemas no país, como apagões, criminalidade desenfreada e preços crescentes.
"Eu prometo a vocês um punho de ferro, dos ministros para baixo", disse Chávez, prometendo nova eficiência no governo e destacando em críticas o fracasso para iniciar uma nova fábrica de sorvetes.
Depois de duas ocorrências de câncer desde meados de 2011, Chávez já se declarou curado, mas ele era uma sombra de sua antiga figura durante a campanha eleitoral e só apareceu em público uma ou duas vezes por semana desde sua vitória em 7 de outubro.
Isso alimentou especulações entre os inimigos de que ele pode estar passando por novos exames ou tratamento, mas funcionários dizem que ele está bem.
"Felizmente, a saúde do comandante está melhorando e, se Deus quiser, vamos tê-lo, não apenas até 2018, mas por muito mais tempo", afirmou o presidente do Congresso, Diosdado Cabello, a jornalistas.
O recém-reeleito Chávez quer que Barack Obama derrote o republicano Mitt Romney na eleição, mas também tem sido contundente sobre sua decepção com o primeiro mandato do presidente democrata.
"Não importa quem ganhe, não temos muita esperança de mudanças nas relações dos EUA com o mundo", disse Chávez na noite de segunda-feira (5) em um encontro televisionado com alguns ministros. "Espero que o próximo governo dê uma boa olhada no seu papel."
O socialista, de 58 anos, é amigo de muitos dos líderes globais menos favorecidos de Washington, do presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, ao presidente de Belarus, Alexander Lukashenko.
Chávez diz que Obama continuou com a mesma política externa "imperialista" de seus antecessores. Mas, no entanto, Chávez o defendeu para a reeleição -- um fato que Romney aproveitou em um vídeo de campanha.
Embora Chávez tenha derrotado o desafiante Henrique Capriles por 11 pontos percentuais, a oposição atraiu mais votos do que em qualquer outra eleição durante seu governo de 14 anos. A campanha expôs a frustração generalizada com os problemas no país, como apagões, criminalidade desenfreada e preços crescentes.
"Eu prometo a vocês um punho de ferro, dos ministros para baixo", disse Chávez, prometendo nova eficiência no governo e destacando em críticas o fracasso para iniciar uma nova fábrica de sorvetes.
Depois de duas ocorrências de câncer desde meados de 2011, Chávez já se declarou curado, mas ele era uma sombra de sua antiga figura durante a campanha eleitoral e só apareceu em público uma ou duas vezes por semana desde sua vitória em 7 de outubro.
Isso alimentou especulações entre os inimigos de que ele pode estar passando por novos exames ou tratamento, mas funcionários dizem que ele está bem.
"Felizmente, a saúde do comandante está melhorando e, se Deus quiser, vamos tê-lo, não apenas até 2018, mas por muito mais tempo", afirmou o presidente do Congresso, Diosdado Cabello, a jornalistas.
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