MEDIÇÃO DE TERRA

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domingo, 4 de novembro de 2012

Chuvas atrasam colheita de cana em SP e moagem nas usinas continua


Apenas 13 usinas da região centro-sul do país terminaram a moagem.
Para o agricultor, valor pago pela cana deve ser igual ao da última safra.

Do Globo Rural

Em Batatais, nordeste de São Paulo, o movimento de uma das usinas é intenso, como no auge da safra. Só que na mesma época, em 2011, as máquinas já tinham parado a moagem. O clima deste ano influenciou a produção dos canaviais e a colheita foi estendida.
"Principalmente as chuvas que ocorreram em maio e junho afetaram positivamente a nossa produção", afirma Leonardo dos Santos, gerente agrícola da usina.
Com um mês a mais de moagem a usina prevê um aumento de 6% na tonelagem de cana. O problema é que a quantidade de sacarose por tonelada está mais baixa. "Apesar desse incremento de atividade, a quantidade de açúcar por tonelada de cana será menor que a da safra passada"m explica Leonardo.
Até agora, apenas 13 usinas da região Centro-Sul do país terminaram a moagem da safra, número bem menor que no mesmo período do ano passado, quando 51 unidades já haviam encerrado a produção. O último balanço realizado nesta safra mostra que, até o mês de outubro, o Centro-Sul colheu 419 milhões de toneladas de cana.
Para o agricultor Marcelo Ravagnani, o valor pago pela cana deve ser semelhante ao da última safra. "A gente está, a princípio, conseguindo manter os mesmos valores do ano passado, por volta de R$ 50 a tonelada livre. Acredito que o que poderia melhorar para nós agora são os insumos. A gente não consegue ter uma estabilidade porque, mesmo o dólar estando praticamente parado, continuamos sofrendo altas, tanto dos adubos, quanto dos defensivos. Isso atrapalha a lucratividade", diz.
O preço internacional do açúcar, cotado pela bolsa de Nova York, teve queda de 5% nos últimos 30 dias.

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