Em 10 anos, dados cresceram em mais de 20% em mulheres.
'Conseguir dar conta do recado é o desafio diário', diz técnica.
Os dados demonstram que cresceu de 22,2% para 37,7% o quantitativo de mulheres que assumem postos de liderança e diretoria no mercado de trabalho. Como chefes de família, os números representam que de 27,94 saltou para 44% o número de mulheres sergipanas que assumem suas famílias. Um dos exemplos práticos desses números vem de Aracaju. A técnica em contabilidade Maria Jeane Gomes, de 43 anos, é mãe de dois filhos e diariamente enfrenta uma jornada de trabalho de mais de oito horas além de cuidar da casa.
“Todo dia eu me levanto cedo, faço o café-da-manhã e o almoço das crianças e vou para o trabalho. Só volto às 19h da noite para começar a cuidar da casa e ver as tarefas escolares das crianças. É muito puxado, contudo gratificante perceber que meus filhos me veem como exemplo de perseverança”, avalia a técnica em contabilidade.
Para o sociólogo Gilton Kennedy esse cenário vai se consolidar ainda mais com o passar dos anos. “Hoje a mulher cada vez assume o papel de chefe e líder da família e do emprego porque elas se mostraram capaz para enfrentar a dupla jornada e também porque muitos homens deixam de assumir esse papel. Esse cenário muda a desempenho da mulher diante da sociedade e mostra que todos são capazes, tanto homens quanto mulheres”, finaliza.
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