MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

domingo, 18 de novembro de 2012

Diabetes atinge mais de 70 mil pessoas no Pará


Segundo a Sesma, há subregistro de casos de diabetes no estado.
A cada dez paraenses, quatro irão desenvolver a doença, aponta órgão.

Do G1 PA

No Pará, existem 77 mil pessoas cadastradas no sistema de informação de diabéticos. "Esse número de cadastrados corresponde a 40% daqueles que deveriam estar em tratamento. Temos a estimativa que a cada 10 paraenes, 4 vão desenvolver a doença em algum momento da sua vida", diz Marta Boullet, coordenadora estadual do Programa Hiperdia da Secretaria Estadual de Saúde (Sesma).
Segundo Marta, há um subregistro preocupante de casos de diabetes no estado. "A gente verifica que muitas pessoas têm a doença, e não sabem. Elas só procuram a sistema de saúde quando aparecem os primeiros sintomas, que é perda de peso, sede excessiva e excesso de urina. E quando os sintomas começam a aparecer, alguns órgãos já podem ter sido afetados”.
A diabetes é uma doença silenciosa, diretamente relacionada a alguns fatores de risco como excesso de peso, sedentarismo, e a própria idade da população. "Como o Pará ainda é formado por uma população jovem, a atuação tem se concentrado no combete a obesidade e no estímulo a prática de esportes. O que a gente tem feito e trabalhado é retardar o surgimento dessa doença. A nossa preocupação é evitar com que pacientes jovens desenvolvam a doença. ", explica Boullet.
Em qualquer uma das 29 unidades públicas de saúde de Belém, está disponível o exame para diagnóstico de diabetes. Em caso de confirmação da doença, a pessoa será cadastrada no programa nacional, e depois encaminhada para consulta médica. "Oferecemos atendimento com especialista, psicólogo, nutricionista e assistente social. Além desses atendimentos, ele também recebe a medicação, originária do Ministério da Saúde. Ele terá orientação quanto a dieta e exercício físicos", garante Eleonora Monteiro, coordenadora do programa de hipertensão e diabetes da Secretaria Municipal de Saúde (Sema).
Casa do Diabético oferece serviços gratuitos
Por se tratar de uma doença que precisa de acompanhamento médico contínuo, a diabetes ganhou um centro especializado, iniciativa da sociedade civil. "A consulta com especialista no sistema público de saúde demora de seis meses a um ano, então abrimos a casa para facilitar o atendimento", diz o endocrinologista e fundador da Casa, Francisco Pedroza.
A Casa do Diabético oferece atendimento nutricional, acompanhamento de cardiologista e endrocrinologista, além de informar os pacientes a respeito da doença. "Nosso trabalho é focado na orientação, para que o paciente entenda o que está acontecendo com ele e consiga se proteger dessa doença", diz Pedroza, que destaca que atualmente o diabético dispõe de medicação gratuita para o tratamento. "Hoje o diabético consegue ter acesso aos medicamentos sem ter ônus, já que o governo federal subsidia o tratamento farmacêutico".
A Casa também disponibiliza atendimento de podólogo, já que nos pés é onde ocorre a maior incidência de amputação de pessoas atingidas pelo diabetes. “A principal causa de amputação no Brasil é o pé do diabético. Então o podólogo é o profissional que vai orientar os pacientes sobre os cuidados que eles devem ter com os pés e prevenir que esse pé possa ter um ferimento, que pode levar a uma gangreda e culminar na perda do pé”.

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