MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

FARRA COM O DINHEIRO ALHEIO.

Salário de motorista na Câmara sobe de R$ 6 mil para R$ 10 mil

Aumento foi aprovado pelo plenário ao final da sessão desta quarta-feira.
Serão beneficiados 1.311 servidores; salário atual traz 'prejuízos', diz projeto.

Renan Ramalho e Nathalia Passarinho Do G1, em Brasília
O plenário da Câmara dos Deputados aprovou no fim da tarde desta quarta-feira (21) projeto de resolução que aumenta o salário de funcionários da Casa de nível médio. A remuneração inicial passa de R$ 6.697,66 para R$ 10.007,11. Serão beneficiados 1.311 servidores, como motoristas, secretários, policiais legislativos, operários e mecânicos, por exemplo.
No Distrito Federal, um motorista executivo no setor privado tem piso salário de R$ 1.500,00, conforme convenção coletiva da categoria aprovada neste ano.

Como trata-se de assunto interno, o projeto não precisa ser aprovado pelo Senado e passa a ter validade a partir de sua publicação. A aprovação ocorreu de forma rápida ao final da sessão desta quarta na Câmara, após a aprovação de vários outros projetos.
O projeto diz que as despesas para o aumento serão contabilizadas no próprio orçamento da Câmara. Para os servidores, o contracheque só será engordado a partir de janeiro de 2013.
O aumento havia sido decidido em reunião da Mesa Diretora (formada pelos deputados que comandam a Câmara) no último dia 11 de novembro e foi confirmada nesta quarta na votação.
Participaram da reunião o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), o segundo vice-presidente, Eduardo da Fonte (PP-PE), o primeiro-secretário, Eduardo Gomes (PSDB-TO), o segundo-secretário, Jorge Tadeu Mudalen (DEM-SP), o quarto-secretário, Júlio Delgado (PSB-MG), e o terceiro-suplente de secretário, Carlos Eduardo Cadoca (PSC-PE).
Na justificativa, os deputados disseram que o salário atual  "tem gerado prejuízos" para a Câmara, em função da desistência de novos servidores continuarem na Casa. O projeto diz que servidores do mesmo nível admitidos em órgãos como Senado, Tribunal de Contas da União, Ministério Público e no Executivo recebem "padrões mais elevados".
Marco Maia afirmou que o aumento é uma demanda "antiga". "É uma reivindicação antiga dos técnicos, de terem recompostos os seus salários. O projeto reorganiza a carreira. A categoria estava com salário completamente defasado em relação a outras categorias semelhantes da Esplanada dos Ministérios", disse.

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