MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Filha de Bola usa camisa com foto do pai e de cães, mortos em 2010


Durante inquérito, polícia investigou se Eliza teria sido comida pelos animais.
Versão da execução da jovem foi dada pelo primo de Bruno, menor à época.

Do G1 MG

Middian Kelly dos Santos, filha de Bola, veste camisa com a foto do pai e dos cães da família (Foto: Maurício Vieira/G1)Middian Kelly dos Santos, filha de Bola, veste camisa com a foto do pai e dos cães da família (Foto: Maurício Vieira/G1)
A filha de Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, Middian Kelly dos Santos, chegou ao Fórum de Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, vestindo uma camisa em homenagem ao pai e aos cães dele, que morreram em 2010. Durante a fase de inquérito, o primo do goleiro Bruno, Jorge Rosa, que era adolescente à época, disse que Eliza foi morta na casa de Bola, em Vespasiano, esquartejada e seus restos mortais foram jogados aos cães. Bola, junto com o goleiro Bruno Fernandes, Luiz Henrique Ferreira Romão – o Macarrão, Dayanne Rodrigues e Fernanda Gomes de Castro serão julgados por júri popular pelo desaparecimento e morte de Eliza Samudio.
Cães de Bola (Foto: Glauco Araújo/G1)Cães de Bola (Foto: Glauco Araújo/G1)
(A partir de segunda, dia 19, acompanhe no G1 a cobertura completa do julgamento do caso Eliza Samudio, com equipe de jornalistas trazendo as últimas informações, em tempo real, de dentro e de fora do Fórum de Contagem, em Minas Gerais. Conheça os réus, entenda o júri popular, relembre os momentos marcantes e acesse reportagens, fotos e infográfico sobre o crime envolvendo o goleiro Bruno.)
Em 7 de julho de 2010, os cães do ex-policial foram recolhidos da casa dele para serem avaliados pela Vigilância Sanitária da Prefeitura de Vespasiano, e foram levados ao Centro de Zoonozes de Belo Horizonte. A polícia procurava provas a respeito da veracidade do depoimento do adolescente. Dos dez animais recolhidos, três morreram até o dia 26 do mesmo mês. A morte foi atribuída a parvovirose. A família de Bola chegou a pedir à polícia para reaver os animais.
O adolescente, após relatar à polícia que Eliza foi esquartejada por Bola e os restos mortais jogados aos cães, desmentiu esta versão da execução. Ele disse que bolou a história porque seu pai cria cães, e teria apontado o ex-policial como um dos suspeitos do crime porque já o conhecia e sabia que ele também criava cachorros.
Júri
Familiares de Bola carregavam na manhã desta segunda-feira (19), uma faixa com frases como: "Marcos, sentimos sua falta" e "acreditamos na sua inocência".
Os réus serão julgados por um grupo de sete pessoas, formado por cidadãos maiores de 18 anos residentes em Contagem (MG), sem antecedente criminal ou parentesco com os acusados. Eles são sorteados um a um ao início da sessão entre 25 pessoas previamente escaladas. A juíza Marixa pediu também que suplentes estejam à disposição.
A defesa de cada réu, e em seguida a acusação, podem recusar três jurados sem justificativa na medida em que vão sendo sorteados, até formar o Conselho de Sentença. Os sete jurados ficam confinados até o final do julgamento e não podem conversar entre si sobre o caso. A acomodação e alimentação são custeadas pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais, que prevê um gasto de R$ 35 mil com o júri.

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