MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Gilberto Carvalho compara violência em São Paulo a ataques na Palestina


Morre mais gente em SP do que em ataque no Oriente Médio, diz ministro.
Carvalho disse que 'finalmente' o estado aceitou ajuda do governo federal.

Priscilla Mendes Do G1, em Brasília

O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, comparou nesta terça-feira (20) os ataques à Palestina, que está em conflito com Israel na faixa de Gaza, à onda de violência da região metropolitana de São Paulo. Carvalho disse que “finalmente” o estado aceitou ajuda do governo federal para enfrentar o problema.
“A gente estava alarmado com os mortos na Palestina e as estatísticas mostram que só na grande São Paulo em um dia você tem mais gente perdida, assassinada do que num ataque desses”, afirmou o ministro.
Ele conversou com a imprensa após participar, no Palácio do Planalto, da cerimônia de instalação da Comissão Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica.
Somente na madrugada desta terça-feira, duas pessoas morreram e seis foram baleadas na região metropolitana de São Paulo. Na noite de domingo (18) para segunda-feira (19), foram 13 mortos e ao menos 10 feridos. Já na faixa de Gaza, escalada de violência entre Israel e Palestina provocou pelo menos 117 mortes, sendo 114 de palestinos e três de israelenses, desde 14 de novembro.
Gilberto Carvalho afirmou que “a organização do crime se torna cada vez mais alarmante” e saudou a parceria do governo de São Paulo com o governo federal. “O passo que eu quero saudar, é esse passo que finalmente houve uma aceitação por parte do governo de São Paulo dessa parceria como governo federal. Eu acho que todos temos que ganhar com isso, particularmente a população de São Paulo”, disse.
O ministro ponderou, no entanto, que “a gente nunca deve vender ilusões” ao afirmar que o combate ao crime organizado demandará tempo e “não será fácil”. “O combate será o adequado, real, sem medidas fáceis, e sem soluções de mera repressão. Nós não teremos o resultado tão rápido quanto nós gostaríamos”, declarou.

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