Grupo que pesquisa a resistência de cavalos crioulos chega a Itararé, SP

Gestores em equinocultura foram recebidos na cidade no sábado (10).
Cavaleiros viajam 1,8 mil quilômetros entre Uruguaiana (RS) e Itu (SP).

Do G1 Itapetininga e Região

 Chegaram a Itararé (SP), neste sábado (10), os gestores em equinocultura Renata Zucchetti Simonetto e Lucas Paiva Garcia. Os dois realizam pesquisas sobre a resistência do cavalo crioulo e pretende cumprir jornada de 1,8 mil quilômetros em 50 dias de viagem.

Os pesquisadores saíram de Uruguaiana, no Rio Grande do Sul, no dia 5 de outubro. Eles cruzaram a divisa entre os Estados do Paraná e São Paulo na manhã deste sábado (10), 35 dias depois do início da viagem. Na chegada a Itararé, eles reencontraram amigos.

Os gestores planejam encerrar a viagem no sábado (24), em Itu. Durante o trajeto, uma equipe de apoio de 15 pessoas acompanha a dupla. São 40 quilômetros por dia, entre 4h e 9h e das 16h às 19h.

Segundo os organizadores da cavalgada, os gestores montam garanhões da raça crioula e coletam dados e informações que servirão para testar a resistência deles.
Algumas das informações coletadas são batimento cardíaco, peso e condições, levando em conta clima e relevo. A ideia é de que os dados sejam utilizados para futuros trabalhos acadêmicos.

O cavalo crioulo foi formado basicamente pela raça andaluza espanhola que foi introduzida
por espanhóis em meados de 1493. A raça foi adquirindo maior força ao lutar pela sobrevivência. O cavalo crioulo é um animal dócil com aspecto seletivo com relação a aplicações funcionais e zootécnicas.

Dupla de gestores eqüinos cumprirá jornada de 1,8 mil quilômetros (Foto: Reprodução TV TEM)