MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Idosa morre após ter sido liberada de hospital na Zona Sul do Rio, diz família


'Não teve uma chance', declarou sobrinha de Sofia Grobman.
Hospital São Lucas, em Copacabana, apura caso internamente.

Do G1 Rio
Uma idosa de 79 anos faleceu na madrugada de quarta-feira (31), após ter sido liberada do Hospital São Lucas, em Copacabana, Zona Sul do Rio, com dor de cabeça, dormência nos braços e nas pernas e parecendo desorientada, segundo familiares. Sofia Grobman retornou duas horas depois, quando foi diagnosticado Acidente Vascular Cerebral, como mostrou o RJ TV desta sexta-feira (2).
A família da idosa diz que Sofia foi medicada com remédio para dor de cabeça, fez uma tomografia e à tarde, a médica que fazia o atendimento a mandou para casa, com a orientação para que a paciente procurasse um psiquiatra.
Segundo a sobrinha Margareth Franco, que também é médica, Sofia nunca teve problemas psiquiátricos. Ela conta ainda que a tia implorou à médica para ser internada, dizendo que estava passando mal. Duas horas depois de ter alta, já em casa, Sofia desmaiou. Levada novamente ao hospital, ela fez outra tomografia, que constatou o acidente vascular cerebral. Os parentes dizem que hospital ainda tentou transferi-la, depois de alegar que não tinha vagas.
"O absurdo é que meu tio, ela e a secretária pediam para ela ficar internada, falavam:'doutor, tá grave, ela está passando mal, deixa ela ficar'. A minha finalidade é gritar, eu preciso gritar. Porque uma pessoa foi para o hospital e não teve uma chance. Não teve uma chance. Eu acho que tem que ter uma explicação pra isso", desabafou.
Ainda de acordo com Margareth, a família teve que brigar para que a paciente ficasse no São Lucas, contudo, na madrugada de quarta-feira, foi dado o diagnóstico de morte cerebral. Sofia será enterrada nesta sexta-feira (2), no Cemitério do Caju.
A assessoria do Hospital São Lucas informou que o caso será apurado internamente. De acordo com a assessoria, na tomografia feita no crânio de Sofia no primeiro momento, quando ela deu entrada na unidade, não havia qualquer sinal conclusivo de AVC ou sangramento no cérebro.
O hospital informou ainda, que os procedimentos adotados pela médica foram os indicados para os sintomas apresentados pela paciente naquele momento.

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