Segundo empresários, a não realização do evento trará prejuízos.
Prefeito eleito Roberto Cláudio disse que 'fará de tudo' para realizar festa.
Barraqueiros na bronca
O período de maior movimento na Praia do Futuro acontece na última semana do ano. Segundo a presidente da Associação das Barracas de Praia de Fortaleza, Fátima Queiroz, o dia 1º de janeiro chega a ter um movimento três vezes maior que a média dos outros dias. A possibilidade da quebra da tradição também preocupa quem trabalha na praia. "Nós temos hoje um trabalho grande na questão de criar toda uma infraestrutura para receber essas pessoas que virão para Fortaleza . Se a festa não acontecer, toda a cidade perde e a cadeia produtiva do setor vai ter um prejuízo que não temos nem como mensurar", disse.
A possibilidade que a festa venha em um formato mais modesto também preocupa. Nesse mesmo período no ano passado, as atrações para o Réveillon já estavam definidas. A grande expectativa era para o show de Ivete Sangalo. O evento marcou quem esteve aqui no Aterro.
Mas se o Réveillon de Fortaleza depende da colaboração da próxima gestão, o prefeito eleito Roberto Cláudio afirmou que está à disposição para ajudar. Mas ressaltou que o dinheiro para pagar a despesa já deve estar disponível na conta da prefeitura. "É importante deixar claro que o processo está sendo licitado, contratado na atual gestão. E para isso é necessário que a prefeitura faça o empenho e garanta os recursos para a realização do evento que a lei prevê. Mas o que for responsabilidade nossa vamos nos esforçar para proporcionar uma bela festa", disse.
Desde 2003, o Réveillon de Fortaleza é a maior festa do estado do Ceará. Em 2012, o evento atraiu 1,5 milhão de pessoas e custou R$ 5,5 milhões, de acordo com a Prefeitura de Fortaleza
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