Centenas de moradores não têm água potável há vários meses.
Muitos famílias pegam água nos riachos, mas há risco de contaminação.
A única caixa d'água que existe tem capacidade para 20 mil litros, mas o reservatório abastece apenas o posto de saúde e 11 famílias.
A falta de água tratada obriga os indígenas a andarem por quilômetros até chegar a um córrego que corta a aldeia. De lá, eles tiram água para consumo, tomar banho e lavar roupa.
A kaiowá Keila Snard percorre a pé todos os dias um quilômetro de casa até uma das nascentes do córrego. Cada galão tem capacidade para 20 litros, água que é usada para fazer comida e também para beber.
O córrego fica na divisa entre a área indígena e fazendas de produtores de soja da região. Os indígenas reclamam da qualidade da água por causa do uso de agrotóxicos.
O secretário de Saúde Indígena de Mato Grosso do Sul, Nelson Olazar, informa que já pediu a distribuição de água potável para as aldeias do estado e que um planejamento de como a entrega será feita vai ser apresentado no início de dezembro.
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