MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Índios de aldeia em Ponta Porã, MS, reclamam da falta de água


Centenas de moradores não têm água potável há vários meses.
Muitos famílias pegam água nos riachos, mas há risco de contaminação.

Do Globo Rural

A busca pela água tornou-se questão de sobrevivência para os índios da aldeia Limpa Campo, onde vivem 75 famílias guarani-kaiowá.
A única caixa d'água que existe tem capacidade para 20 mil litros, mas o reservatório abastece apenas o posto de saúde e 11 famílias.
A falta de água tratada obriga os indígenas a andarem por quilômetros até chegar a um córrego que corta a aldeia. De lá, eles tiram água para consumo, tomar banho e lavar roupa.
A kaiowá Keila Snard percorre a pé todos os dias um quilômetro de casa até uma das nascentes do córrego.  Cada galão tem capacidade para 20 litros, água que é usada para fazer comida e também para beber.
O córrego fica na divisa entre a área indígena e fazendas de produtores de soja da região. Os indígenas reclamam da qualidade da água por causa do uso de agrotóxicos.
O secretário de Saúde Indígena de Mato Grosso do Sul, Nelson Olazar, informa que já pediu a distribuição de água potável para as aldeias do estado e que um planejamento de como a entrega será feita vai ser apresentado no início de dezembro.
 

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