Segundo instituto, aumentou em 130% os focos de calor em relação a 2011.
Só nas últimas 48 horas foram identificados novos 91 focos.
No sudoeste do Estado as colunas de fumaça escondem o sol no meio da tarde. As queimadas transformam pastagem em carvão e deixam o gado sem comida. Os satélites do Inpe flagraram 28.565 focos de calor de janeiro até agora, um aumento de 132% destes casos em relação ao ano passado. Nas últimas 48 horas, 91 focos foram identificados.
O aumento nestes números coincide com uma prática antiga nos campos maranhenses: muitos fazendeiros ainda utilizam o fogo para renovar as pastagens para o gado. O problema é que com a vegetação muito seca, a queimada acaba fugindo de controle. “Nunca mais choveu. A última vez foi em julho. E quando ‘nasce’ um fogo ninguém tem condições de apagar”, contou o lavrador Raimundo Severiano da Silva.
As queimadas sem controle ameaçam as reservas naturais de babaçu, ameaçam as linhas de transmissão de energia elétrica e deixam as viagens arriscadas na escuridão das estradas. Com as noites quentes nesta época do ano o fogaréu invade as madrugadas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário