Médico farão atendimentos dermatológicos gratuitos. Pele saudável também exige cuidados.

Dia de combate ao câncer da pele tem programação em Belém

Do G1 PA

Os cuidados com a pele não são exclusivos para o verão, mas em qualquer época do ano. O excesso de exposição à radiação solar é prejudicial, ao atingirem as camadas mais profundas da pele, os raios ultravioletas do sol podem provocar o envelhecimento precoce, lesões nos olhos e até o câncer da pele. Para mobilizar as pessoas contra este mal, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SDB) realiza em Belém, neste sábado (24) uma ação incluída no Programa Nacional de Controle do Câncer da Pele.

A programação disponibilizará cerca de 30 médicos voluntários para atendimentos simultâneos como exames, cirurgias, palestras e distribuição de material informativo sobre a doença. A ação se estenderá de 09 às 15h no Centro de Dermatologia da Universidade do Estado do Pará (UEPA), na Av. Almirante Barroso.
Câncer de Pele
A doença, que é caracterizada por um tumor formado por células da pele que se transformam e se desenvolvem de maneira anormal e desordenada, leva ao aparecimento de outro tecido, característico do câncer da pele, geralmente essas lesões aparecem nas áreas do corpo que ficam mais expostas ao sol.

Alterações na pele podem estar relacionadas a
problemas mais graves (Foto: Divulgação)

Este tipo de câncer pode se apresentar em diferentes tipos: melanoma e não melanoma. Originado nos melanócitos (células produtoras de melanina, substância que determina a cor da pele), o melanoma cutâneo é um tipo de câncer da pele que apesar de menos frequente é mais o grave, devido ao grande risco de metástases (formação de uma nova lesão tumoral a partir de outra e espalhar pelo corpo). Sua incidência é maior em adultos de pele mais clara.
Apesar do câncer da pele ser mais comum em pessoas acima de 40 anos e relativamente raro em crianças e negros (com exceção dos já portadores de doenças cutâneas anteriores), esta neoplasia é uma das mais frequentes no Brasil, correspondendo a 25% de todos os tumores malignos registrados no país, segundo dados do Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA).
Entre os principais fatores de risco para este tipo de câncer estão: ter pele, cabelos e olhos claros e a pele muito clara que sempre fica vermelha e nunca bronzeia; possuir muitas pintas pelo corpo ou possuir sardas na face e/ou ombros; já ter sofrido queimaduras pelo sol e frequentemente se expor, e ter histórico familiar de melanoma ou já ter diagnósticos anteriores de câncer da pele.
De acordo com o dermatologista do HSM Jezer Lameira, um exame muito utilizado para o diagnóstico do câncer da pele, atualmente, é a dermatoscopia, método que permite avaliar lesões pigmentadas da pele, distinguindo-as como lesões benignas, suspeitas ou malignas e indica se há necessidade de retirada cirúrgica.
Mas, nos casos onde não há mais como atuar de forma preventiva, existem tratamentos que apresentam bom resultados de cura, como a eletrocirurgia; excisão cirúrgica; criocirurgia; radioterapia e quimioterapia.