Especialista aponta as principais causas, tipos e como tratar o problema.
OMS estima que 28 milhões de brasileiros sofrem com algum tipo de ruído.
“O zumbido pode ser causado por perdas auditivas, muitas vezes mínimas, e que ocorrem devido à exposição prolongada a ruídos intensos, principalmente no trabalho”, afirmou, acrescentando que o problema também pode ser causado por por perda de audição natural com a idade, por medicamentos, excesso de cera e por outras doenças no ouvido, como inflamações.
Zumbido tem cura
(Foto: Dean Shareski / Flickr - Creative Commons)
Persistente, intermitente e pulsátil (Foto: Dean Shareski / Flickr - Creative Commons)
O médico explica ainda que o zumbido pode ser dividido em diferentes tipos, de acordo com suas características e pelo modo como interferem na vida do paciente, sendo classificados em persistente (aquele em que o paciente escuta barulhos continuamente, sem melhora do caso), intermitente (que ocorre em determinados períodos, geralmente relacionado a doenças do metabolismo e estresse) e pulsátil (que pode ter causas como tumores e problemas vasculares).
“Outra divisão é entre o zumbido que só é ouvido quando a pessoa presta atenção, ou na hora de dormir, do zumbido que interfere na concentração, humor e pensamentos do paciente, podendo ser até incapacitante. E o quanto antes tratar, mais claro será o diagnóstico e maiores as chances de fazer o zumbido desaparecer”, coloca Pedro Cavalcanti.
Os tratamentos dependem justamente da origem do problema. “No caso de zumbidos ligados às causas metabólicas, a atenção vai ser específica ao acompanhamento destas questões”, ressaltou o médico. “Nos zumbidos relacionados às perdas na audição, existem medicamentos que, aliados ao uso de aparelhos auditivos, são capazes de diminuir ou acabar com a presença do sintoma. Em zumbidos causados por excesso de cera no ouvido, apenas com a remoção, durante a consulta, já é possível eliminar o incômodo”, finalizou.
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