MEDIÇÃO DE TERRA

MEDIÇÃO DE TERRA
MEDIÇÃO DE TERRAS

domingo, 18 de novembro de 2012

Milho é alimento fundamental no prato diário dos mexicanos


Além do uso na ração, grão vai direto para o prato dos mexicanos.
Passeio pelo mercado de Oaxaca é um deleite para todos os sentidos.

Do Globo Rural

Na hora do almoço em Oaxaca, a refeição quase sempre é acompanhada pela tortilla, um disco de massa de milho.
No mercado de Oaxaca, as agricultoras tentam ganhar um dinheiro extra vendendo tortillas e tamales.
Uma moça enrola tiras de um queijo tradicional da região, o quesillo oaxaquenho, até formar uma bola. Em um outro queijo típico, o que parece tomate seco são temperos e chapulines, os gafanhotos. A praga existente no campo, no México vira iguaria. Frito com pimenta e alho ou temperado com limão, ele é vendido em várias barracas.
O passeio pelo mercado é um deleite para todos os sentidos. Pilhas de pimentas, os famosos chilis, lotam os cestos. Têm de vários tamanhos e nomes que prometem...
Outro produto típico é o mezcál. É um tipo de aguardente em que os mexicanos colocam, dentro da garrafa, uma larva chamada gusano de maguey. É para mostrar que o teor de álcool é suficiente para manter a larva sem que ela apodreça.
Maguey é o agave, matéria-prima do mezcál. As larvas encontradas no miolo do agave são os gusanos que, além de ficar mergulhadas no mezcál, podem virar aperitivo, junto com os chapulines.
O cacau, nativo da América Central, aparece na forma de chocolate. Na fantástica fábrica, o cliente chega, escolhe a quantidade de cacau, de açúcar e, se quer, acrescentar mais sabor, colocando amêndoas ou canela, por exemplo. O cacau e a canela são moídos na hora e depois é misturado o açúcar. O aroma do lugar é delicioso.
Em uma bacia, outra iguaria local é o tejate, uma bebida pré- hispânica, conhecido como ‘bebida dos deuses’. Dizem que servia para dar energia aos guerreiros, energia vinda do milho.
Como no Brasil, as pequenas comunidades sempre exibem suas igrejas. Passando pela Santana Tegache, na comunidade de mesmo nome, o agricultor Leonardo Benito, de 65 anos, mostra o caminho da roça de milho com três hectares, que ainda não estão no ponto de colheita.
Além do milho branco, Leonardo, cultiva o azul e mostra animado. Ele é um dos guardiães das sementes de milho crioulo e recebe orientação dos agrônomos e fertilizantes para melhorar a terra.

No México, o milho é o pão dos mexicanos e sem ele, não se pode viver. Sem milho não há país. É o sentimento dos mexicanos resumido em uma frase.

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