Mundo produz quase 840 milhões de toneladas por ano.
Grão é um dos alimentos mais consumidos.
O milho está presente na vida dos mexicanos do nascimento até a morte. No dia dos mortos, uma das datas mais importantes do país, muitos altares são preparados.
Os mexicanos acreditam que os espíritos voltam e celebram com os vivos, por isso, os altares expõem as comidas preferidas dos parentes que já morreram. E lá não faltam o chamado 'pão de morto', o milho e as tortillas.
José Rivera colhe o milho nas encostas das montanhas mexicanas. O cultivo segue no tempo praticamente sem mudanças, a seleção dos grãos para semente é feita apenas observando a espiga.
O filho de Jose é Diego Rivera, mesmo nome de um dos maiores pintores e muralistas mexicanos que trouxe o tema do milho para sua obra.
Diego Rivera, agricultor, descendente dos indígenas, gostaria mesmo de deixar de lado suas raízes, abandonar o trabalho que faz desde os oito anos de idade, há 20 anos.
José, que aos 56 anos continua o trabalho de seus pais e avós, sabe bem das dificuldades, mas ainda assim acredita que a vida vem da terra. “A juventude está abandonando o campo, está buscando o puro dinheiro. Mas o produto agrícola vai acabar e o que fazer com o puro dinheiro? Para mim seria melhor que as gerações futuras seguissem mexendo na terra. É um trabalho duro, mas de outra maneira, não temos os alimentos”, justifica.
Garantir comida é a luta de hoje e foi a luta de ontem. Em torno do alimento giram muitos dos mitos e ritos dos antigos habitantes do México.
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