Inscrição em Contagem foi feita por casal, dizem testemunhas.
Goleiro e mais 4 vão a júri pelo desaparecimento e morte de Eliza Samudio.
Muro em frente ao fórum de Contagem é pichado (Foto: Glauco Araújo/G1)
Uma pichação em um muro manda um recado para o goleiro Bruno Fernandes,
que será julgado pelo desaparecimento e morte de Eliza Samudio. A
inscrição, em frente ao Fórum Dr. Pedro Aleixo, em Contagem, diz "Bruno,
me diga com quem tu andas que eu te direi quem tu és...". Segundo
testemunhas, a pichação foi feita neste domingo (18).Além de Bruno, Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão; Marcos Aparecido dos Santos, o Bola; Dayanne Rodrigues e Fernanda de Castro também vão a júri popular, na cidade na Região Metropolitana de Belo Horizonte, a partir desta segunda-feira (19).
Sete jurados decidirão o destino dos réus no Fórum de Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte (MG), no júri presidido pela juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues. A previsão é que o julgamento dure pelo menos duas semanas
Denúncia do MP
Segundo o Ministério Público, oito acusados, sob ordens de Bruno, participaram do sequestro e desaparecimento da modelo, entre eles a mulher e uma namorada do goleiro. A Promotoria acusa o jogador, que atuava no Flamengo, de ter arquitetado o crime para não ter de reconhecer o filho que teve com Eliza nem pagar pensão alimentícia.
Conforme a denúncia, Eliza foi levada à força do Rio de Janeiro para um sítio do goleiro, em Esmeraldas (MG), onde foi mantida em cárcere privado. Depois, a vítima foi entregue para o ex-policial militar Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, que a asfixiou e desapareceu com o corpo, nunca encontrado. Bruno e os demais acusados negam.
O bebê Bruninho, que foi achado com desconhecidos em Ribeirão das Neves (MG), hoje vive com a avó em Mato Grosso do Sul. Um exame de DNA comprovou a paternidade.
Do total de nove acusados, dois serão julgados separadamente – Elenílson Vitor da Silva e Wemerson Marques de Souza. Sérgio Rosa Sales, primo de Bruno, foi morto a tiros em agosto. Outro suspeito, Flávio Caetano Araújo, que chegou a ser indiciado, foi absolvido.
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