Estudante Rafael Morais admitiu que 'chutou' nas demais provas.
Redação trazia como tema a imigração de haitianos e venezuelanos.
Estudante Adriano Andrade disse que não gostou da redação no segundo dia de Enem (Foto: Rafael Barbosa/G1 RN)
Muitos natalenses deixaram o local de prova no segundo dia do Enem no
horário mínimo previsto para o concurso na capital potiguar: 14h local.
Pelo menos 20 estudantes deixaram as salas de aula até dez minutos após o
prazo mínimo na escola estadual Governador Walfredo Gurgel, em
Candelária, bairro da zona Sul de Natal.Um dos primeiros a sair da escola foi Rafael Morais, de 20 anos. Ele é concluinte do ensino médio da rede particular de ensino da capital potiguar. O estudante afirmou que não gostou da prova de matemática, mas acredita que se deu bem na redação. "Matemática foi tudo no chute", admitiu.
Entre os candidatos entrevistados pelo G1 na saída da prova, a maioria reclamou da avaliação de matemática, mas todos afirmaram terem gostado das questões de português e linguística.
Adriana Francisca Lopes, de 35 anos, disse que todas as questões eram apresentadas com muitos textos, o que dificultou o entendimento dela. Adriana Francisca disse ainda que ficou com dor de cabeça durante a avaliação, o que prejudicou o desemprenho dela.
Adriano Andrade, de 30 anos, fez pela primeira vez o Enem. Ele também nunca prestou qualquer outro vestibular, mas disse que este ano resolveu ingressar no ensino superior. Adriano contrariou a maioria dos candidatos e afirmou ter gostado da avaliação de matemática.
Todavia ele não acredita que tenha feito uma boa redação. Disse que não gostou do tema abordado no concurso, e não desenvolveu um bom texto. De toda forma, Adriano Andrade pretende conseguir uma nota suficiente para galgar uma bolsa em alguma instituição particular de ensino superior de Natal.
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