MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Pacientes reclamam de espera de 8 horas por atendimento médico, no ES


"É uma falta de respeito com o cidadão", disse um dos pacientes.
População reclamava de dores na garganta e pelo corpo.

Do G1 ES

O atendimento na saúde pública de Vitória mais uma vez foi alvo de reclamações de moradores. Pacientes relataram que ficaram até oito horas na espora por atendimento médico na Unidade de Pronto Atendimento (PA) da Praia do Suá, em Vitória, na noite desta terça-feira (19). O auxiliar de enfermagem Aristides Marques de Souza Queiroga, relatou que estava com febre e dor na garganta, mas mesmo assim, segundo ele, teve que aguardar por oito horas.
"Poxa, quem vem aqui não vem à toa, para ficar esse período sem comer. Eu não estou conseguindo nem beber água direito, por causa da garganta. E a gente fala e eles ficam indiferente. É uma falta de respeito com o cidadão, nós pagamos imposto", disse o paciente.
A Secretaria de Saúde do município de Vitória disse que Aristides chegou ao PA às 15h30 com queixa de dor nos olhos, foi classificado como verde e foi atendido pelo clínico às 20 horas, medicado e liberado. A secretaria também disse que os atendimentos estavam sendo feitos normalmente e que haviam quatro clínicos e dois pediatras de plantão e que o atendimento é realizado de acordo com classificação de risco.
Mas, outra paciente, Miriele Coutinho Oliveira, disse que chegou na unidade ainda pela manhã, mas, em virtude da demora e do número de pessoas, ela desistiu e procurou por atendimento em uma unidade da Serra. No entanto, ela disse que não pode ser atendida porque era de outro município e acabou retornando, à tarde, ao PA da Praia do Suá. "Cheguei com o encaminhamentos às quatro horas da tarde e foi a mesma coisa que nada", desabafou Miriele.
Ainda de acordo com os pacientes, nem medir a pressão arterial era possível na unidade. "Estou com dor na nuca, dormência na mão e nos pés e disseram que só o médico pode verificar a minha pressão", disse a auxiliar de serviço gerais Leandra Felipe de Jesus.
A Secretaria de Saúde informou que os pacientes são classificados de acordo com o risco. Quem recebe pulseira verde e azul espera mais tempo, sendo que, a prioridade é para pulseira amarela e vermelha.

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