Paralisação em hospitais no RS não compromete atendimento, diz diretor

Paralisação atinge quatro hospitais e 12 postos de saúde de Porto Alegre.
Sindicato dos Enfermeiros fará nova assembleia na próxima quinta-feira.

Do G1 RS

A paralisação de funcionários do Grupo Hospitalar Conceição (GHC), que começou às 7h desta quarta-feira (21), não compromete os serviços dos quatro hospitais e do posto de saúde que fazem parte do complexo em Porto Alegre no início da manhã, garante o diretor técnico do GHC, Neio Lúcio Fraga Pereira. Segundo ele, no início do dia os servidores atenderam ao acordo feito na terça (20) com o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 4ª Região garantiu que o atendimento fosse feito em 50% nas áreas menos críticas e 80% no setor de emergência.
A paralisação afeta os hospitais Conceição, Cristo Redentor, da Criança, Fêmina e 12 postos do Serviço de Saúde Comunitária na Zona Norte de Porto Alegre. "Não podemos dizer (que os hospitais e postos funcionam) normalmente. Há uma diminuição nos serviços, mas não há transtornos. Os relatos são de que em alguns lugares, as coisas funcionam na plenitude", disse Fraga ao G1.

Servidores do GHC paralisados em frente ao Hospital Fêmina (Foto: Manoel Souza/RBS TV)

A paralisação é organizada pelo Sindicato dos Enfermeiros do Rio Grande do Sul (Sergs), Sonia Silvestrin. A entidade fará uma assembleia nesta quinta (22) para definir eles voltarão a trabalhar normalmente. "Temos a confiança na lucidez dos nossos servidores. É um movimento justo. As pessoas têm direito à greve, mas não podemos causar a desassistência no hospital", afirmou o diretor.

Ainda nesta manhã, dever chegar a Brasília uma comitiva do GHC para apresentar as reivindicações do Sergs ao Ministério da Saúde. As pautas serão o auxílio alimentação de R$ 350, como já recebem os servidores do Hospital de Clínicas, o pagamento de um adicional por tempo de serviço (anuênio) de 1% e a concessão de licença-prêmio de cinco dias adicionais às férias por assiduidade.