MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Pesquisadora estuda o uso de plantas medicinais no Sul do Amazonas


Pesquisa irá abranger os municípios de Humaitá, Manicoré e Apuí.
Segundo coordenadora, estudo deve se transformar em livro com tradições.

Do G1 AM

Conheça benefícios das plantas medicinais (Foto: Reprodução/G1)Pesquisa irá abranger a microrregião do Rio Madeira
(Foto: Reprodução/G1)
Dentre as populações tradicionais da Amazônia é comum a busca pela cura de diversas doenças através da medicina alternativa. No município de Humaitá, a 590km de Manaus, estes saberes tradicionais estão sendo analisados por meio do projeto 'Coletânia de Saberes: uso tradicional de plantas medicinais pelas comunidades do Sul do Estado do Amazonas'.
Coordenado pela pela mestre em Sociologia, professora e pesquisadora Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Priscila Freire Rodrigues, a pesquisa irá abranger a microrregião do Rio Madeira, que engloba os municípios de Humaitá, Manicoré e Apuí. "Queremos ter acesso ao acervo empírico das pessoas, saber como elas conhecem as plantas observando de maneira própria os aspectos culturais, morfológicos, químicos e ecológicos. Para isso, vamos utilizar o método multidisciplinar na perspectiva da etnoecologia envolvendo as ciências sociais e da natureza", explicou.
A pesquisadora também afirmou que o estudo irá identificar os modos de uso das plantas medicinais, seu manejo e conservação pelas populações da área rural do Sul do Estado. "Desse modo, será realizado um estudo etnobotânico das plantas medicinais típicas da região, resgatando o conhecimento no contexto sociocultural e ambiental, assim como análise dos sistemas de saúde com ênfase às práticas tradicionais de mulheres parteiras, benzedeiras e curandeiras", disse.
De acordo com a coordenadora, o objetivo é que esta pesquisa se transforme em um livro que auxilie e amplie o conhecimento sobre essas tradições. "Através do livro, as pessoas terão acesso a esse conhecimento que existe desde a antiguidade e é uma herança indígena", completou.
O estudo é vinculado ao Programa de Apoio à Pesquisa - Universal Amazonas, da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam).

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