Da Redação A TARDE
Pela primeira vez, os visitantes vão poder seguir uma sequência cronológica de 80 galerias que exibem 8 mil obras de arte e objetos que contam sobre os 800 anos de história holandesa vista desde um contexto internacional, desde a Idade Média até a atualidade. Somente a reconhecida obra-prima de Rembrandt, A Ronda Noturna, retornará à sua posição original.
Recriação - Mais de 30 galerias do Rijksmuseum - fundado em 1800 na cidade de Haia e, em 1808, transferido para Amsterdã -, são dedicadas à glória da Idade de Ouro, quando a jovem república mercantil liderava o mundo em comércio, ciência, façanhas militares e artes.
No centro disso tudo estará a Galeria de Honra, restaurada, apresentando obras de arte mundialmente famosas de Frans Hals, Jan Steen, Johannes Vermeer e Rembrandt van Rijn, o mais famoso de todos.
O escritório de arquitetura espanhol Cruz y Ortiz arquitectos transformou o edifício do século XIX em um museu iluminado e espaçoso para o século XXI, com uma nova e impressionante entrada, instalações modernas, galerias restauradas e um novo Pavilhão Asiático.
Os arquitetos recriaram o layout claro concebido pelo arquiteto original do museu, Pierre Cuypers, e restauraram as altas e espaçosas galerias do final do século XIX à sua forma original. Um espaço para exposições ao ar livre e um jardim renovado também foram criados.
O arquiteto de interiores francês Jean-Michel Wilmotte selecionou um esquema de cores interior inspirado na palheta de Pierre Cuypers para o edifício, e fez o design e a escolha da decoração para a galeria, inclusive as vitrines, os pedestais, a iluminação e os móveis.
Atualmente, o museu está instalando as 8 mil obras de arte e objetos históricos no novo edifício. A última obra que será transportada é A Ronda Noturna, de Rembrandt.
O Rijksmuseum é o único grande museu nacional do mundo que ficará aberto ao público 365 dias por ano.
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