MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Seca continua castigando criadores do leste da região Nordeste


Dias continuam muito quentes e a umidade do ar, baixa.
No sertão de Sergipe, a produção de leite caiu bastante.

Do Globo Rural

O cenário é praticamente de deserto. Os açudes estão secos há vários meses e os animais procuram alimento em vão.
José Bispo é criador de bois e vacas no município de Poço Redondo, mas desde o início da estiagem, em dezembro do ano passado, já perdeu seis dos sete animais. As lavouras de milho e feijão também não resistiram.
De janeiro a outubro, choveu no sertão de Sergipe 415 milímetros, 35% a menos do que a média histórica para o período, que é de pouco mais de 630 milímetros.
Dezoito municípios do sertão sergipano estão em situação de emergência por conta da seca. Poço Redondo registra uma das situações mais graves. Metade do rebanho já morreu e o que resta, resiste com fome e sede.
O socorro aos animais é feito com estruturas de madeira usadas para erguer os animais que de tão debilitados, não conseguem se manter em pé.
O bezerro tem um futuro incerto, as vacas já não têm mais como alimentar as crias.
A cada 15 dias, Manoel Lino gasta R$ 100 com a compra de sete mil litros de água para matar a sede dos animais sobreviventes. Cinco já morreram e ele ainda teve que vender 10 para pagar dívidas.
Não há previsão de chuva para os próximos dias.
O agreste de Pernambuco também enfrenta uma das piores secas dos últimos anos. Na região, choveu de janeiro a novembro apenas 217 milímetros, volume 70% menor do que a média para o período, que é de 690 milímetros.
O agrônomo Fábio César explica quais foram as culturas mais prejudicadas pela estiagem deste ano.

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