Fungos e bactérias transformam dejetos de animais em adubo orgânico.
Composto organomineral é aproveitado em pastagens e lavouras.
Por ano, os frangos produzem uma montanha de esterco, em torno de três mil toneladas, resíduos que depois de passar por um processo de decomposição acelerada, viram adubo organomineral da melhor qualidade, como explica o agrônomo Paulo Sérgio Vilela. “Isso deixa de ser matéria-orgânica e passa a ter características benéficas ao solo, às plantas e passa a ter principalmente nutrientes que a matéria-orgânica pura não teria”.
O esterco de frango, em condições normais, estaria pronto para ser aplicado no campo em mais ou menos seis meses, mas com a adição de bactérias e fungos, em menos de um mês virou um adubo organomineral que já pode ser aplicado no campo, em pastagens e lavouras.
Em uma outra fazenda em Hidrolândia, municípío também próximo a Goiânia, o trabalho é transformar em adubo organomineral o esterco de um confinamento de dois mil animais.
O pecuarista César Leite destaca outras duas vantagens do sistema: o ganho ambiental, já que vai dar uma destinaçào correta ao esterco do confinamento, e a economia no fertilizante.
Para adubar um hectare de pastagem com adubo químico, ele gastaria R$ 600. Com o adubo organomineral, a despesa sai por R$ 250.
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