MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Tempo seco e quente afeta safra da acerola em Pernambuco


Produtores de Petrolina estão tendo prejuízos na safra deste ano.
Nem a irrigação ajudou a garantir um bom desempenho nos pomares.

Do Globo Rural

Nas terras de Celmira Igáki são quatro hectares plantados com mais de 2,5 mil pés de acerola.
Na safra passada, ela conseguiu um bom lucro vendendo o quilo da fruta madura por R$ 0,70. Nesta safra, por ter contrato com uma empresa exportadora de polpas, o preço continua o mesmo, enquanto a produtividade caiu.
Em 2011, a produtora chegava a colher cinco toneladas por mês, agora só consegue uma tonelada durante o mesmo período. A queda na produção foi causada pela seca que castiga o semiárido nordestino.
A situação é a mesma em todos os mil 1.434 hectares de produção do município de Petrolina, no sertão de Pernambuco.
As plantas são irrigadas, pelo menos, duas vezes por semana em um esquema de três horas diárias. O problema é a baixa umidade do ar, que acaba secando as estruturas da folha e da flor, o que faz, em alguns casos, que os frutos nem chegam a nascer.
Para a plantação de acerola, a chuva é muito importante, conforme explica o agrônomo Ismar Matos.
Em cada um dos 1,1 mil pés da plantação de Jorge Mariano foram colhidos, na safra do ano passado, oito quilos por dia, o que totalizou cerca de 45 toneladas de acerola. Este ano, as aceroleiras estão praticamente vazias e ele não está conseguindo tirar nem meio quilo diário.
Apenas duas pessoas fazem o trabalho e Jorge alega que não aumenta a irrigação da lavoura porque não tem condições econômicas.

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