MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

domingo, 16 de dezembro de 2012

Açaí movimenta mercado com máquina de frozen e creme em potes


Produto é vendido na forma de creme, polpa e sucos.
Máquina que faz frozen custa R$ 21,9 mil e produz 30 litros por hora.

Do PEGN TV

O açaí é uma boa oportunidade de negócio para o verão. É refrescante e ótimo para quem pratica esportes. O produto é vendido na forma de creme, polpa e sucos. E o açaí movimenta o mercado. A novidade na grande São Paulo é o frozen de açaí. Enquanto uma empresa fabrica a maquininha que faz o frozen, outra produz o creme vendido em potes.
Os irmãos Cosme e Damião da Silva fazem sucesso com o creme de açaí. Eles vendem o produto para 150 restaurantes e lanchonetes em São Paulo.
“É um mercado muito bom. Um mercado bem promissor. É um mercado que se você trabalha com a qualidade, como nós trabalhamos, o mercado é super aberto. É um produto que se vende por si só”, diz Cosme.
O segredo do negócio é a cremosidade do açaí, mesmo depois de um bom tempo congelado. “Porque o restaurante, a lanchonete, não precisa usar o liquidificador para bater o açaí. É direto da caixa à mesa do cliente”, explica.
É a receita que deixa o produto cremoso. Uma mistura de açaí em barra, base para sorvete, açúcar, banana e guaraná. Bate tudo na máquina, depois gela em outro equipamento, e sai em creme.
Hoje a fábrica está bem equipada, mas no começo era tudo artesanal. Damião montou o negócio com R$ 4 mil. O açaí era batido no liquidificador. “Fui testando, fui vendo qual é que dava certo, o que dava errado. O que estava errado eu fui tirando, o que estava certo, colocando, e começamos assim”, explica Damião.
Com os lucros, a empresa se modernizou. Hoje, na época do calor, vende mais de 40 mil litros de creme de açaí, por mês. “O plano é crescer. Começamos com um liquidificador, há três anos e meio atrás, hoje nós temos quatro máquinas, estamos comprando mais maquinário, para gente atender as demandas de clientes”, diz Cosme.

Frozen
Outra empresa apostou numa máquina que faz frozen de açaí. Custa R$ 21,9 mil e produz 30 litros por hora.
O fundador da fábrica é Domenico Arpino, de 84 anos. Ele começou em 1987, com uma máquina de fazer sorvete que ele mesmo desenvolveu. “Sozinho, sem que ninguém me orientasse, eu andei descobrindo uma coisa atrás da outra. (...) Eu não tenho uma aula sequer. Nenhuma aula de mecânica, de refrigeração, eu era bom para tudo”, salienta o empresário.
Hoje a fábrica faz mais de 100 modelos de máquinas por mês, com várias capacidades de produção.
O segredo de um açaí cremoso e macio é um cilindro, que ele congela rapidamente e ao mesmo tempo o raspador raspa plenamente o açaí que está dentro dele. Para isso, é preciso comprar o açaí em estado líquido – já misturado com guaraná e açúcar. Depois, deve-se despejar na máquina. O equipamento bate e congela o produto rapidamente. O açaí sai cremoso, um frozen. Dá para tirar um copinho a cada sete segundos.
O frozen de açaí é vendido na casquinha, como sundae, ou na tigela. Para dar mais sabor, é só acrescentar frutas, granola ou leite condensado.

O custo do açaí com cobertura, numa embalagem de 240 mil é de R$ 1,50. O preço de venda vai de R$ 3 a R$ 5.
O mercado de açaí está em franco crescimento. O açaí é saúde, ele tem uma série de vitaminas, e a máquina de açaí tira um açaí cremoso, macio, então ela serve desde lojas de açaí, até shoppings e vários tipos de comércio.

A máquina é muito usada para agregar valor a um negócio. Foi o que fez o casal Sidnei e Ângela Paganini, donos de uma loja de sorvetes e milkshakes na Grande São Paulo.
Os empresários aproveitaram a mesma estrutura do negócio, os mesmos funcionários. E instalaram a máquina de açaí em um espaço mínimo, que estava ocioso, de meio metro quadrado. De cara, a máquina aumentou em 20% o faturamento. São R$ 5 mil por mês a mais, só com o açaí.
Os empresários nem precisaram por dinheiro no equipamento. Eles financiaram a máquina, que se paga. “Como o nosso negócio aqui é novo, ainda estou finalizando o investimento. Eu quis investir no açaí, mas não queria me descapitalizar. Então obtive um financiamento pelo BNDES, e o próprio movimento desde o primeiro mês já é o suficiente para pagar o financiamento do equipamento e já dá lucro”, afirma Sidnei.
Aqui uma casquinha é vendida a R$ 2,70. E o açaí na tigela sai por R$ 5,50. A loja fica lotada.
“Nós abrimos a loja há seis meses, uma outra loja já há um mês, e a intenção é abrir mais novas lojas e sempre contando com a máquina do açaí, que é um retorno bom para a gente”, diz Ângela.

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