Miriam Hermes
Moreira mostrou um extrato referente ao débito de Barreiras com o INSS, R$ 226.415.982,65, "que continuarão a ser descontados das verbas federais que entram para o município, em parcelas que ultrapassam R$ 400 mil por mês. Por isso, precisamos economizar, para aplicar em infraestrutura, saúde e educação, que são nossa prioridade", observou.
Explicou, ainda, que a notícia só seria anunciada depois de tomar posse, mas foi adiantada em consideração aos blocos de Carnaval. Representante oficial das entidades carnavalescas, Gil Machado disse que cada bloco terá prejuízos conforme o que foi investido na organização do Carnaval 2013. "A maioria dos blocos já contratou as bandas e pagou a metade do valor do contrato. Agora, é difícil estimar as perdas totais, mas não serão pequenas", pontuou.
A expectativa, conforme Machado, que é presidente do bloco Pilek, é que, ao longo dos próximos três anos, os blocos recuperem os prejuízos. Presidente do Kimarrei, Gulla Pinto afirmou que, desde abril deste ano, já havia contratado as cinco atrações.
"Agora, vamos tentar negociar com as bandas", disse, afirmando que os mais de 700 abadás já adquiridos pelos foliões podem ser transferidos para 2014, o que deve acontecer também com os outros blocos.
Outros prejuízos - As perdas acumuladas com o cancelamento da festa também atingem o comércio de comidas e bebidas e o setor hoteleiro. "Tínhamos reservas de apartamentos desde o último Carnaval. Agora, estamos contatando as pessoas e avisando sobre o cancelamento, para saber se ainda virão. Mas o certo é que vamos ter prejuízos", lamentou Valdomiro Gomes, gerente de hotel.
O prefeito Antônio Moreira destacou, no entanto, que a festa será reorganizada para 2014. "Com esforço entre a administração e os dirigentes de blocos, faremos um grande Carnaval, inclusive com anúncios em Brasília, Goiânia e Palmas, para que a festa volte a ser referência no oeste da Bahia e estados vizinhos", frisou.
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