Dança das cadeiras e queimada estão entre as preferidas.
'Brincar na rua é mais divertido do que ficar em casa', diz Mateus, de 10 anos.
Crianças brincam de dança das cadeiras (Foto: Andréia Machado/G1)Gabriel Oliveira, de 9 anos, estudante, conta que apesar de gostar muito dos jogos de vídeo game prefere as brincadeiras antigas. “Brincar na rua é mais divertido do que ficar em casa. Aqui eu posso brincar com meus amigos”, diz Gabriel, que revela que sua brincadeira predileta é ‘cordeiro e lobo’.
Rogério Filho, de 7 anos, fala que gosta muito de brincar de pique esconde na escola com os colegas, na hora do recreio. Os irmãos Mateus Finato, de 10 anos, Henrique Finato, de 5 anos, não abrem mão de brincar de bola de gude. “É chato brincar sozinho, por isso gosto das brincadeiras que meu pai me ensinou porque sempre reúne muitos amigos”, diz Mateus.
Manoel Aires, professor de educação física, incentiva os alunos da colônia de férias que organiza a gostar de brincadeiras antigas. “É muito importante fazer esse resgate porque as crianças estão seduzidas pela tecnologia de fácil acesso, então essas brincadeiras movimentam o corpo, propiciam a expressão corporal da criança e o desenvolvimento delas”, explica o professor de educação física.
Para Manoel, as brincadeiras antigas reúnem as crianças e as ensinam a viver em sociedade.
As amigas, Milena Heguedes, Andressa Santos , Andressa Silva, e Ana Paula Araujo, todas de 13 anos de idade, contam que diariamente brincam na rua de queimada e amarelinha. “Eu prefiro ficar com minhas amigas do que ficar assistindo televisão”, diz Milena.
“Acho que essas brincadeiras como eram na minha época são mais saudáveis. Hoje, muita criança só fica na frente do computador. Aqui no bairro a gente ainda pode ter um pouco do que era antigamente”, afirma Claudirene Heguedes mãe de Milena, dona de casa.
Milena, Andressa Santos, Ana Paula e Andressa Silva brincam de queimada na rua (Foto: Andréia Machado/G1)
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