MEDIÇÃO DE TERRA

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domingo, 23 de dezembro de 2012

Copa 2014 e as Olimpíadas de 2016 impulsionam mercado de esportes


Fábrica de bolas de futebol quer ampliar vendas com a Copa de 2014.
Fabricante traves para campos de futebol se prepara para os eventos.

Do PEGN TV

Empresários que fabricam bolas de futebol e traves para os campos estão preparados para faturar mais com os eventos esportivos. Além de paixão nacional, o futebol atualmente também é considerado um dos mercados mais rentáveis no Brasil.
A empresa de Marco Tomaz fabrica bolas para futebol de campo e salão desde 1986 e espera uma alta grande nas vendas para a Copa de 2014. “Nós trabalhamos em dois mercados, o de varejo, onde a gente vende a marca própria em lojas de calçados, esportes; e em grandes redes. E nós temos o mercado no segmento promocional, onde através de ações e campanhas que as grandes corporações acabam fazendo, a gente faz a bola personalizada pra eles”, diz Tomaz.
A empresa tem fabricação 100% nacional e confecciona bolas com poliuretano. O material sintético é usado no revestimento para deixar o produto resistente e leve. O processo começa com a marcação e o corte do poliuretano. Na sequencia, a matéria-prima vai para o silk, onde ganha cores e desenhos. No fim, as bolas ganham forma e acabamento em uma estufa.
“É, na verdade, uma fabricação artesanal, em que todos os processos que envolvem a produção de bola acabam sendo feitos manualmente”, conta o empresário Tomaz.
A empresa também fabrica bolas para outros esportes e, no total, produz cerca de 40 mil bolas por mês. Com a Copa do Mundo de 2014, o empresário quer produzir em torno de 400 mil bolas personalizadas.
A fábrica do empresário Marcelo Biondo, em São Bernardo do Campo, produz traves em aço e alumínio para futebol de campo e salão, respeitando as medidas que seguem os padrões exigidos pelas federações esportivas.
“Se não, a bola não entra, a bola quica e sai, o pessoal vai cobrar um pênalti e erra porque está acostumado com a medida certa. Não pode, isso tem que estar sempre ligado às medidas certas, as federações, não dá para fugir disso”, diz o empresário Marcelo Biondo.
O processo para fabricação de uma trave começa no corte dos tubos e, depois, o material vai para a solda. A finalização ocorre com a pintura automotiva.
As traves de aço para futebol de campo custam R$ 2.400 e as de alumínio, saem pelo dobro do preço. O faturamento médio da empresa é de R$ 400 mil por mês e a empresa emprega 40 funcionários.
Além das traves, a fábrica também produz a estrutura para cesta de basquete e equipamentos para ginástica olímpica, que são vendidos para condomínios, lojas e clubes. O Corinthians, por exemplo, tem traves produzidas pela empresa no centro de treinamento do clube.
Os negócios de futebol também envolvem ex-atletas como o craque Raí, que montou um camarote diferenciado no estádio do Morumbi. O espaço é aconchegante, com cadeiras coloridas e peças que marcaram a carreira dele.
“A gente chegou a um conceito que é multicultural, multiuso, pode servir para qualquer tipo de evento. Não só os jogos, shows... Já teve palestras aqui, curta metragens e vários tipos de eventos que a gente também pode alugar enquanto não está tendo jogo, nem shows”, conta.

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