MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Dicas de como divertir as crianças na praia


Psicopedagoga dá sugestões de como juntar lazer e aprendizagem


Dicas de como divertir as crianças na praia Jessé Giotti/Agencia RBS
Pedro Miguel passou a manhã brincando junto com o pais em Jurerê Internacional. Foto: Jessé Giotti / Agencia RBS
Nos dias de sol e calor como de terça e quarta-feira, levar as crianças para a praia pode ser uma boa pedida para refrescar e brincar um pouco. Mas além da areia e a água do mar, são necessárias outras ferramentas para entreter os pequeninos. Baldes, pás e carrinhos ajudam a chamar a atenção da garotada e a mantê-los tranquilo durante o dia.

A psicopedagoga Adiles Maria Rometo Ibarra explica que o lazer na praia pode ser um momento importante para juntar o lúdico com a diversão. Além das brincadeiras na água e na areia, preferência quase unânime da garotada, o dia em frente ao mar pode gerar mais conhecimento sobre a natureza, além do reforço na relação entre a criança com a família, em ritmo de parceria. É um momento para os pais ficarem ainda mais próximos dos filhos ou, quando a criança for mais tímida, de se socializar.

Entre as brincadeiras mais comuns e que devem ser repensadas pelos pais para ensinar ainda mais os seus filhos estão a criação de castelos, estradas com areia e laguinhos. A simples construção na beira da praia pode render uma história, uma fantasia que vai estimular ainda mais a crianças. A natureza também pode ser uma boa aliada. Brincar de pegar tatuíra, bicho pequeno encontrado na areia da praia, além de diversão se transforma numa aventura, na descoberta de um animalzinho novo e da relação com o meio ambiente. Para as crianças maiores, uma caminhada ou uma trilha também pode ser um momento perfeito para aprender.

O casal de Portugal, o jornalista Rui Carvalho, 38 anos, e a dentista Sílvia Teles Carvalho, 38, sempre se preocuparam em adquirir brinquedos lúdicos para o dia a dia do pequeno Pedro Miguel, de um ano e meio. Mas ao vir para a praia, como o menino gosta de água e areia, resolveram apostar apenas no lazer. Na listinha de objetos básicos estavam o baldinho, a pazinha, o rastelo e o palhacinho. "Deveríamos pensar mais (no lúdico na praia)", conta Silvia. Em Jurerê Internacional, com a água mansinha, Pedro e os pais aproveitaram para passar um tempo juntos como fazem todas as manhãs, momento para aproveitar o espaço em família e estreitar ainda mais a relação entre eles.

Milena brincou ao lado do pai durante toda a manhã na Praia da Joaquina
Foto: Jessé Giotti

Já o fisioterapeuta paranaense Michel Schwab, 30 anos, entende a importância do momento de diversão para a filha, a pequena Milena Schwab, 3 anos. Um dos brinquedos favoritos da menina é fazer castelinho na areia e criar historinhas. Atividade é estimulada pelo pai e pela mãe. "Na maioria das vezes, eu penso no lúdico, no faz de conta", destaca. Mas admite que não pensa apenas na aprendizagem. Ele quer também que a filha aproveite o momento, que curta a fase e sinta prazer. "Não quero nada forçado", destacou.

Mesmo sem brinquedos, diversão é garantida
Chega uma fase da infância que os baldinhos ficam para trás, mas mesmo assim é necessário entreter a criança. Quanto mais o tempo passa, mais exige criatividade dos pais e do local onde se passam os dias de verão. Andresa Souza de Oliveira, 31 anos, moradora de Tubarão, deixou há muito tempo de levar brinquedinhos para a praia desde que Juan de Oliveira Pereira, 6 anos, cresceu e já consegue se divertir sozinho.


Juan encontrou meios para se divertir sozinho na Lagoa da Conceição
Foto: Jessé Giotti

Apenas ondas e areia são suficientes para roubar a atenção do menino. Mas quando estes dois elementos não são suficientes, a velha e boa bola de futebol e novos amigos garantem diversão durante o dia inteiro.

Nesta quarta-feira, na Lagoa da Conceição, mesmo sem nenhum coleguinha da mesma idade, Juan encontrou um jeito de se divertir, mesmo que solitariamente. Aproveitou o escorregador embutido nos pedalinhos parados na beira do mar para escorregar. A diversão foi garantida. O menino descia de cabeça, normal, mais devagar, mais rápido. E o destino era sempre a água rasa e mansa da lagoa.

Apesar de todos os benefícios que a visita à praia pode render, tanto nos quesitos diversão quanto aprendizagem, a psicopedagoga Adiles destaca a falta de lugares especiais só para as crianças, assim como têm nos shoppings. Áreas com monitores e que os pais possam ficar em volta. Lá, os pequenos teriam acesso a brincadeiras que além de diversão proporcionasse uma amplo aprendizado sobre o que está ao redor.

Dicas da psicopedagoga Adiles Maria Rometo Ibarra sobre diversãoPais e familiares devem apoiar a construção de estradas com areia e laguinhos que estimulem a imaginação.
Bolinho de comidinha para o peixinhos e coisas ligadas à natureza
Brincadeiras que ajudem a coordenação motora, como pazinha, baldinhos e carrinhos para encher d'água.
Escolher brinquedos adequados para cada idade.
Pegar tatuíra para mostrar como é o bichinho, vê-lo fazer cosquinha na mão do filho e depois soltar no mar.
Fazer alerta sobre meio o ambiente, como a retirada do lixo.
Para os maiores, incentivar atividades como trilhas ou caminhadas que envolvam a natureza.

Cuidados com as crianças para não se afogar, conforme ONG Criança SeguraUso de colete salva-vidas
Presença de um adulto para supervisionar a brincadeira
Atenção às placas: ver as condições da água
Sempre chamar os bombeiros caso algo aconteça. Também é aconselhável que um responsável tenha as técnicas de primeiros socorros.
É interessante que as crianças já saibam nadar quando frequentam a praia. Matricular em escolas de natação, preferencialmente após aos 4 anos.
DIÁRIO CATARINENSE

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