MEDIÇÃO DE TERRA

MEDIÇÃO DE TERRA
MEDIÇÃO DE TERRAS

domingo, 9 de dezembro de 2012

Empresas lucram com produção de caixas personalizadas para presentes


Às vésperas do Natal, cresce procura por embalagens especiais.
Investimento é de R$ 50 mil; 70% dos custos são com mão de obra.

Da PEGN TV
Às vésperas do Natal, aumento a procura por caixas especiais para presentes e brindes. Em São Paulo, empresários apostam na fabricação de embalagens personalizadas e sofisticadas conquistar novos clientes e aumentar as vendas.
Na empresa de Aluízio Ribeiro, por exemplo, são feitas cinco mil caixas por mês. O negócio tem 23 anos, e já foram fabricadas mais de um milhão de caixas para presentes. Atualmente, são dois turnos de trabalho, com três funcionários em cada um.
“Final do ano é impossível atender todo mundo. Não dá. É muito orçamento, muito pedido”, diz o empresário. Segundo ele, 90% dos pedidos vêm das agências de publicidade, que criam brindes para empresas.
O processo é praticamente artesanal. São poucas máquinas e muitas mãos. Primeiro, a folha de papelão é colocada numa máquina de corte. Depois, é colado papel sobre o papelão, com os desenhos que o cliente pediu. E por fim, vem o acabamento e o revestimento final, muitas vezes em tecido.
Cerca de 70% dos custos de uma caixa são de mão de obra. Para montar uma empresa neste setor, o investimento é de R$ 50 mil. Dinheiro para comprar a máquina de corte com as facas e estoque de matéria prima. E o segredo para conquistar clientes é inovar sempre.
A empresária Silvia Lemos, que também atua no setor, apostou na sofisticação e resistência das embalagens, que acabam sendo utilizadas até como objeto de decoração.
“Aqui nós vendemos qualidade. Então, elas precisam estar com as mãos sempre limpas, a mesa precisa estar limpa, a quantidade de cola tem que ser a quantidade certa, pra não vazar a cola, porque se sujar perdeu o material”, diz a empresária.
As embalagens chegam a valer mais que o próprio presente. São caixas forradas com papel, tecido, palha, fibra de bananeira e até esta de seda, vendida por R$ 250 a unidade.
“Eu aqui vou contra a maré. Enquanto você tem aí o mercado sendo invadido por produtos chineses, industrializados, eu aqui vou no artesanal, no cuidado, no diferente, no personalizado”, afirma Silvia.
Na fábrica de caixas artesanais, são feitas duas mil unidades por mês, nesta época. E o curioso é que a empresa não tem um só vendedor na rua. Toda a propaganda vem da indicação dos clientes, que se encantam com as caixas – bonitas, bem feitas e cheias de estilo.
“Agora é investir no Natal, que já está acontecendo para nós, e ano que vem, copa, nas ações de marketing que envolvam caixas para a Copa”, diz a empresária.

Nenhum comentário:

Postar um comentário