Criança tem bolhas espalhadas pelo corpo todo, que provocam feridas.
Médico prometeu tratamento para amenizar dor da menina.
"Ela não pode ir à praia, não pode brincar na rua, não pode pegar poeira, nem ficar no sol", disse a mãe da menina, Eliane Reis. A criança sofre com a doença desde o nascimento e, segundo a dermatologista Thaiz Rogoni, precisa de cuidados especiais.
"Não há um tratamento eficaz, já que é uma doença genética. O que temos que fazer é procurar controlar o surgimento das bolhas, evitando traumas, evitando pancadas e arranhões e fazendo curativos para tentar cicatrizar os que, porventura, aparecerem", explicou. A médica destaca, no entanto, que a enfermidade não é contagiosa e a menina pode ter contato com outras crianças.
Cerca de 20 curativos por dia e mais de 12 remédios e vitaminas diferentes fazem parte da rotina de Larielly e custam, ao todo, mais de R$ 3,2 mil. "A dificuldade é porque é muito caro e eu não tenho condições de comprar sequer o curativo", contou Eliane.
A sensibilidade da pele da menina faz com que ela precise de um transporte disponibilizado para pessoas com necessidades especiais. "Duas semanas atrás, ela se machucou na roleta e a pele da perna dela soltou todinha, próximo ao joelho. Então, é bem difícil para ela", disse.
Segundo a Secretaria de Estado da Saúde, a paciente recebe assistência no Hospital Estadual Infantil e Maternidade de Vila Velha (Himaba) e uma cirurgia de mão está agendada para janeiro de 2013.
Menina com doença rara sofre com alto custo de tratamento (Foto: Reprodução/TV Gazeta)
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