MEDIÇÃO DE TERRA

MEDIÇÃO DE TERRA
MEDIÇÃO DE TERRAS

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Maceió é a segunda cidade mais violenta para jovens no Brasil


Capital alagoana fica atrás apenas de Itabuna, na Bahia.
1.214 jovens não chegaram a completar 19 anos em 2010.

Do G1 AL
Amanhecer em Maceió (Foto: Cau Rodrigues/G1)Maceió é segunda cidade onde mais se mata
jovens no Brasil (Foto: Cau Rodrigues/G1)
Maceió aparece em segundo lugar no ranking de Índice de Homicídios na Adolescência (IHA) entre os municípios brasileiros com mais de 200 mil habitantes. A capital alagoana perde apenas para Itabuna, na Bahia. Os dados são referentes a estudos realizados em 2009 e 2010 e foram divulgados hoje pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF).
O IHA de Maceió chegou a 10,15 em 2010, e estima-se que 1.214 jovens morreram antes de completar 19 anos. De acordo com pesquisa realizada pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH) e UNICEF, 36.735 adolescentes serão vítimas de homicídio até 2016, caso essas perspectivas de 2010 não mudem.
Índices como raça, gênero, idade e tipo de armas usadas nos homicídios também foram avaliados pelo IHA. De acordo com a pesquisa, "em 2010, os adolescentes do sexo masculino apresentavam um risco 11,5 vezes superior ao das adolescentes do sexo feminino, e os adolescentes negros, um risco 2,78 vezes superior ao dos brancos".
O estudo aponta ainda que o Nordeste, onde o IHA chega a 4,93, é a região mais perigosa para o jovem habitar. O número é bem superior ao nacional (2,98). "Estima-se que, entre 2010 e 2016, ocorram 13.094 assassinatos de adolescentes na região. O Norte (3,62) está em segundo lugar, seguido da região Sul (3,19). Já o Sudeste tem a menor a taxa (2,01), mas a maior população, o que pode significar 12.475 jovens mortos no período", diz a pesquisa.
A reportagem do G1 tentou entrar em contato com o secretário de Defesa Social, Dário César, mas, por meio da assessoria, ele informou que só iria se pronunciar após tomar conhecimento dos números divulgados na pesquisa.

Nenhum comentário:

Postar um comentário