MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sábado, 29 de dezembro de 2012

Maternidade Santa Mônica está com capacidade de atendimento no limite


Todos os 109 leitos da maternidade estão ocupados.
Hospital já começa a acomodar gestantes nos corredores.

Do G1 AL

Gestantes são acomodadas nos corredores por falta de leitos. (Foto: Jonathan Lins/G1)Gestantes são acomodadas em poltronas no
corredor por falta de leitos. (Foto: Jonathan Lins/G1)
A Maternidade Escola Santa Mônica está mais uma vez operando no limite de sua capacidade. Os 109 leitos da maternidade estão ocupados. Cerca de 20 gestantes aguardam no pré-parto, que só possui capacidade para 15. Funcionários do hospital, que é referência em atendimento às gestantes de alto risco, dizem que já não há mais leitos disponíveis para novos pacientes.
Edmilson Nery, funcionário da maternidade, afirma que os pacientes estão sendo colocados no corredor, e por isso, já estão procurando transferência para o Hospital Universitário. “Se continuar assim, vamos ter que colocá-las no chão”, conta.
Um funcionário, que não quis se identificar, reclama das condições de trabalho no local e aponta a quantidade elevada de pacientes vindos do interior. Segundo ele, os pacientes vão à Santa Mônica por ser referência, mas acabam por não ter o atendimento que buscam. "Os pacientes vêm pra cá achando que vão ficar em quartos, mas acabam ficando mesmo no corredor, por causa da lotação. É muita gente aqui".
O corredor, sem ventilação, abriga pelo menos quatro mulheres em poltronas desconfortáveis. Silvana Araújo, de 15 anos, deu entrada na noite de ontem (28) perdendo líquido amniótico e foi colocada em um quarto. Hoje pela manhã, a adolescente que está grávida de seis meses foi transferida para o corredor, onde aguarda para se examinada desde às 8 horas. "Isso é um desrespeito, minha irmã está grávida, perdendo líquido e fica jogada aqui no corredor. Ninguém vem atender ela", desabafou a irmã jovem grávida, Fernanda Araújo.
Maternidade Santa Mônica (Foto: Jonathan Lins/G1)Gestantes e familiares aguardam atendimento em leitos espalhados no corredor. (Foto: Jonathan Lins/G1)

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