Estado moeu até a segunda quinzena de novembro 35 mi de toneladas.
Segundo Biosul, problemas climáticos acabaram prejudicando a safra.
O volume é 3,44% maior do que o registrado em todo o ciclo passado (2011/2012), que foi de 33,8 milhões de toneladas, e quebra o recorde histórico de produção da cultura no estado que havia sido estabelecido naquela safra.
Com o volume de cana moída, o parque industrial sucroenergético sul-mato-grossense já produziu 1,66 milhões de toneladas de açúcar e 1,795 bilhão de litros de etanol. O mix de produção, ou seja, a quantidade de matéria-prima que é destinada a fabricação de cada produto ficou em 63,66% para o etanol e 36,34% para o açúcar.
Esse volume de produção, conforme a Biosul, coloca Mato Grosso do Sul na posição de quinto maior produtor nacional de cana-de-açúcar no país. Entretanto, na avaliação do consultor econômico João Pedro Cuthi Dias a produção poderia ser bem maior.
“Existem alguns problemas momentâneos, como o do preço do etanol, por exemplo. Mas a capacidade industrial que temos instalada no estado poderia moer até 60% a mais do que foi processado”, analisa, completando que Mato Grosso do Sul reúne todas as condições para em médio prazo se tornar o segundo maior produtor brasileiro.
“Temos todas as condições. Como solo e clima adequados e disponibilidade de terras. Podemos aumentar a produção de cana sem causar nenhum impacto a outras atividades como a produção de soja, milho e a pecuária. As condições do estado são extremamente favoráveis para isso”, conclui.
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