MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Movimentos sociais protestam contra desapropriações em Alagoas


Coordenadores dos movimentos alegam uso de violência durante despejos.
Reunião entre MST e Gabinete Civil do Estado foi marcada para o dia 28.

Do G1 AL

MST protesta em frente ao Palácio do Governo (Foto: Roberta Cólen/G1)MST protesta em frente ao Palácio do Governo
(Foto: Roberta Cólen/G1)
Integrantes dos movimentos sociais e urbano de Alagoas, como o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) e Central Única dos Trabalhadores (CUT), saíram na tarde de hoje (18) pelas ruas do centro de Maceió, para protestar contra o despejo de famílias rurais. Com faixas, tambor e cantoria, eles seguiram da Praça Sinimbu até o Palácio República dos Palmares, em uma tentativa de entregar uma carta ao governador Teotônio Vilela Filho.
“Estamos aqui para denunciar a violência que os trabalhadores rurais estão passando, que é o despejo. Queremos alertar o Governo sobre essa situação,” comentou Carlos Lima, coordenador regional da Comissão Pastoral da Terra.
Na carta, os trabalhadores exigem que o Governo desaproprie latifundiários nas áreas de conflito em Alagoas. O MST alega ainda que, quando despejados, eles têm sentido medo de sofrerem algum tipo de violência física. “Só para ter uma ideia, em 15 anos, três pessoas foram assassinadas e os criminosos saíram impunes. Estamos assustados”, disse Débora Nunes, coordenadora do MST.
MST protesta em frente ao Palácio do Governo (Foto: Roberta Cólen/G1)grupo foi recebido pelo secretário-chefe do Gabinete
Militar, Cel. Luciano Silva (Foto: Roberta Cólen/G1)
Ainda de acordo com a carta, no dia 11 deste mês, o acampamento São José (onde foi assassinado o líder do Sem Terra, Jaelson Melquíados, em 2005), em Atalaia, foi destruído pela ação de reintegração de posse concedida pela Justiça a um grupo político de Campo Alegre.
Os coordenadores dos movimentos que estavam presentes, receberam - durante o ato na porta do palácio – o convite para se reunirem com o secretário-chefe do Gabinete Civil, Álvaro Machado. Eles protocolaram a carta, mas foram atendidos por Luciano Silva, secretário-chefe do gabinete militar. Carlos Lima disse que por se tratar de assuntos políticos, prefere uma conversa com Álvaro Machado. A reunião ficou marcada para o próximo dia 28

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