MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sábado, 1 de dezembro de 2012

No fim do prazo, sem-terra dizem que vão manter ocupação de área no DF


Invasão na BR-040 foi em agosto; 2 mil famílias estão no local, diz MST.
Prazo para desocupação termina à meia-noite deste sábado.

Do DFTV
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) informou na manhã deste sábado (2) que não vai desocupar a Fazenda Gama, também conhecida como acampamento 22 de agosto – data da ocupação da área.
A propriedade fica nas proximidades do Catetinho, em Santa Maria, a 26 quilômetros de Brasília. O prazo para saída termina à meia-noite.
O governo do Distrito Federal disse que a desocupação da área invadida está mantida e pediu que os integrantes do movimento deixem o local de forma pacífica. De acordo com o secretário de Governo, Gustavo Ponce de Leon, a negociação para transferência dos invasores para outro local só vai acontecer após a área ser liberada.
Na manhã deste sábado, o coordenador do MST, Edmar Tavares, disse que duas mil famílias estão no acampamento. Durante a madrugada, a reportagem da TV Globo registrou o movimento de entrada e saída de carros na área invadida. Algumas pessoas chegavam carregando malas.
A Secretaria de Governo do DF divulgou nota afirmando que o GDF, a Ouvidoria Agrária Nacional, o MST e o Movimento de Apoio aos Trabalhadores Rurais (MATR) entraram em acordo para a ação de reintegração de posse pacífica da Fazenda Gama.
A área, segundo a Polícia Federal, pertence ao bicheiro Carlinhos Cachoeira. Na semana passada, manifestantes do movimento bloquearam, por quatro horas, três rodovias federais de ligação do DF com outros estados.
Ainda segundo a nota, o governador Agnelo Queiroz criou este ano o Fórum de Reforma Agrária, instância coordenada pela Secretaria de Governo, que dispõe de espaço dedicado ao diálogo entre os movimentos sociais de luta por reforma agrária para agricultura familiar.
De acordo com o Ministério Público, a invasão da área é crime ambiental. A promotora Maria Elda Fernandes Melo, disse que por ser uma região de preservação de mananciais a ocupação coloca em risco o abastecimento de água do DF. Para a comentarista de Meio Ambiente, Monica Veríssimo, a área está sendo dividida com características urbanas.

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