MEDIÇÃO DE TERRA

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sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Pacote garante melhorias para 20 aeroportos na Bahia

João Pedro Pitombo A TARDE

  • Mário Bittencourt | Ag. A TARDE
    Projeto do governo prevê investimentos da ordem de R$ 7,3 bilhões
Vinte cidades baianas foram contempladas pelo  Programa de Investimentos em Logística: Aeroportos, lançado, nesta quinta-feira, 20, em Brasília pela presidente Dilma Rousseff. O projeto prevê investimentos da ordem de R$ 7,3 bilhões em 270 aeroportos regionais, com o objetivo de garantir que pelo menos 96% da população brasileira tenha um aeroporto num raio de 100 quilômetros, ampliando a oferta de transporte aéreo no País.
As cidades baianas que receberão investimentos em aeroportos foram escolhidas seguindo três critérios: localização geográfica, importância econômica e estrutura turística. Além de Salvador, foram contempladas cidades que já possuem aeroportos com voos regulares, como Vitória da Conquista, Ilhéus, Barreiras e Porto Seguro, além de cidades com aeroportos de pequeno porte e sem voos regulares. Também estão entre as escolhidas 17 cidades que ainda não possuem aeroporto.
Na Bahia, encaixa-se nesse perfil o município de  Santo Antônio de Jesus, no Recôncavo. Importante polo econômico, a cidade tinha na construção de uma pista de pousos e decolagens uma demanda antiga. "O aeroporto será importante  para grandes empresas que vêm investindo na nossa cidade. Além disso, será um diferencial para atrair mais investimentos nos setores da indústria e comércio", afirma Genival Deolino, presidente da  Associação Comercial de Santo Antônio de Jesus. O governo federal prometeu celeridade nas obras dos 270 aeroportos regionais, que serão financiadas em parceria com o Banco do Brasil.


Concessões - Secretário estadual de Infraestrutura, o vice-governador Otto Alencar afirma que o plano logístico dos aeroportos será importante para impulsionar a aviação regional na Bahia. Contudo, ele destaca que o plano poderia ter vindo com maior antecedência. "Esperamos que os projetos avancem e que os estados tenham mais autonomia para realizar parcerias com a iniciativa privada para viabilizar os voos regionais", destaca Otto.
Ele lembra o caso do aeroporto de Feira de Santana, que foi concedido para um consórcio privado Bahia Aeroportos, mas cujas obras não podem avançar por ainda não terem o aval da Casa Civil do governo federal. "A burocracia de Brasília ainda é uma trava para avançarmos nesta área. Esperamos que isso mude", diz o vice-governador. O plano estadual de concessões  também prevê que o aeroporto de Teixeira de Freitas, no extremo sul, seja concedido à iniciativa privada.
Turismo - O segmento do turismo também viu com bons olhos a iniciativa do governo federal de investir nos aeroportos de pequeno porte. "Turismo é infraestrutura. Portanto, o plano será extremamente importante. Mais ainda na Bahia, que possui grande extensão territorial", diz o presidente do Conselho Baiano de Turismo, Sílvio Pessoa. Além dos aeroportos, lembra ele, também  será fundamental garantir voos regulares nos principais destinos turísticos da Bahia.

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