Catiane Magalhães* A TARDE
Iara Moraes, terapeuta holística e estudiosa do Calendário Maia, alerta que ontem foi o início de uma nova era: "Em momento algum estava escrito que o mundo iria se acabar. O que o calendário previa era o fechamento de um ciclo. Foi o que ocorreu neste 21 de dezembro".
Como a "profecia" não se concretizou, há quem já arrisque um novo palpite para o "próximo fim do mundo". Já estão programados, pelo menos, mais três eventos do tipo para este século. O mais próximo deles está previsto para 2021, quando supostamente ocorrerá a inversão dos polos magnéticos.
Furadas - Esta, porém, não é a primeira vez que profecias sobre o "fim do mundo" frustram a expectativa dos que gostariam de assistir ao apocalipse. No ano passado, por exemplo, o norte-americano Harold Camping, famoso por interpretações pessoais das doutrinas cristãs, previu que o mundo deixaria de existir em maio, em decorrência de uma série de terremotos - o que ele chamava de "a ruptura". Como a previsão não se concretizou, o profeta admitiu ter se confundido e estipulou o novo fim para outubro de 2011. E falhou novamente.
O bug do milênio (virada de 1999 para o ano 2000) era outra provável data. Mas o que se viu foi só a mudança tecnológica ocasionada pela alteração dos quatro dígitos.
Para 1982, os astrofísicos John Gribbin e Stephen Plagemann, autores do livro O Efeito Júpiter, previram uma grande catástrofe, ocasionada pelo alinhamento dos planetas com o Sol. Mais uma vez, nada!
Já o fundador da Igreja Universal de Deus, Herbert W. Armstrong, avisou para os seguidores que o mundo acabaria em 1936, e que apenas eles seriam salvos. Depois, corrigiu a data para 1943, 1972 e, por fim, 1975. Com tantos erros, ele desistiu de fazer novas tentativas. Em 1876, Charles Russell, fundador da religião das testemunhas de Jeová, disse que Cristo voltaria para a Terra em 1914, o que causaria o Armagedon.
Colaborou Luan Santos*
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