MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Por misticismo, sergipanos preferem passar o réveillon na praia


Saiba por que a água é símbolo de renovação e purificação.
Muitos já garantiram lugar do réveillon na Orla da Atalaia, em Aracaju.

Do G1 SE

Por misticismo, crença ou religiosidade muitos sergipanos escolhem passar a virada do ano sempre próximo das águas, seja só para molhar os pés, tomarem banho ou mesmo dar os famosos sete pulinhos, mas a praia tem sido o roteiro predileto de muitos. Entenda porque este elemento da natureza envolve tanta procura assim.
Quem quiser encontrar o professor André Amaral Meneses durante a virada do ano, já sabe onde encontrar: na Orla da Atalaia. Há seis anos o educador optou por fazer esse ritual. “Eu me sinto renovado quando venho e tomo um banho de mar, meus finais de ano são sempre aqui”.
Já o jornalista Junior Matos relata que para ele, a água é símbolo de troca. “É como se eu deixasse toda a carga negativa nas águas e recebesse tudo de bom”.
O antropólogo Fernando Linz explica que essa ligação da água com a virada do ano tem haver com um elemento universal. “A água é símbolo do solvente universal, a que dá vida e que também serve para limpar. É ela que o homem procura na hora se livrar de alguns problemas e empecilhos sejam eles de cunho material, de saúde ou emocional. Por isso que ela representa uma passagem de estado”, disse.
O padre Antônio Peixoto complementa dizendo que na Bíblia Sagrada a água também é um elemento destacado. “O próprio Deus é simbolizado como água que traz vida, o Espirito Santo é fonte da água viva”, destacou.
E quem não mora próximo de uma praia, vale buscar qualquer rio próximo ou mesmo até viajar. Luciene Gomes vai começar 2013 bem próxima das águas aracajuanas. “É muito bom passar a virada do ano no mar, é como se renovasse minhas energias”, diz a turista de Contagem (MG).
“O elemento fundamental é acreditar em algo. Se a pessoa acredita que a água traz coisas boas, então já muito válido estar próximo da água na virada do ano”, afirma o antropólogo Fernando Linz.

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