MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Prédio da Maternidade Municipal de Guajará está abandonado há 8 anos


Local tem infiltração nas paredes e vazamentos na estrutura hidráulica.
Passadas as gestões de 3 prefeitos, obra não tem previsão para ser retomada.

Rosiane Vargas Do G1 RO

Prédio tem infiltração e vazamentos na estrutura hidráulica (Foto: Rosiane Vargas/G1)Prédio tem infiltração e vazamentos na estrutura hidráulica (Foto: Rosiane Vargas/G1)
Cerca de mil crianças nascem por ano, em Guajará-Mirim (RO) segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa). Apesar deste índice, o prédio da única maternidade do município continua abandonado desde 2004, quando foi desativado para reforma e ampliação. Passados 8 anos, e a gestão de três prefeitos, a construção não tem previsão para ser retomada.
Com infiltração nas paredes e vazamentos na estrutura hidráulica, o prédio abandonado acumula água parada -  um risco para pacientes que são atendidos no Hospital Regional, localizado ao lado do prédio desativado.
Com cerca de R$ 500 mil depositados na conta da Prefeitura de Guajará, a obra foi paralisada em 2004, após o apontamento de diversas irregularidades. Em contrapartida, o Ministério da Saúde (MS) determinou ao município a devolução do dinheiro que havia sido liberado para a construção da Maternidade Municipal.
Prédio da Materninade Municipal está abandonado desde 2004 (Foto: Rosiane Vargas/G1)Prédio da Materninade Municipal está abandonado desde 2004 (Foto: Rosiane Vargas/G1)
De acordo com a secretária Municipal de Saúde, Alexandra Tanaka, a atual gestão do prefeito Atalíbio Pegorini já encontrou a obra embargada e com pedido de devolução total dos recursos. Porém, em novembro a prefeitura solicitou ao MS o parcelamento da dívida, que em valor corrigido chega a aproximadamente R$ 900 mil. A secretária afirmou que o Ministério da Saúde não encaminhou resposta até o momento.
Em contato com o G1, o ex-prefeito que ocupava o cargo em 2004, época da aprovação do projeto, Claúdio Pilon disse que na sua gestão o recurso foi empregado e a empresa vencedora do processo de licitação deu início às obras. No entanto, por decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de Rondônia, foi afastado do cargo antes do fim do mandato, assumindo o segundo candidato mais votado, Dedé de Melo.
Ao lado do Hospital Regional, o prédio onde deveria funcionar a maternidade está abandonado (Foto: Rosiane Vargas/G1)Ao lado do Hospital Regional, o prédio onde deveria
funcionar a maternidade está abandonado
(Foto: Rosiane Vargas/G1)
Pilon destaca que o recurso de R$ 500 mil era apenas a primeira parcela de um projeto que incluía a reforma do Hospital Regional. Ao todo, o projeto estava orçado em R$ 1,7 milhão, que seria divido em três etapas.
O ex-prefeito citado, Dedé de Melo, não reside em Guajará-Mirim e não foi localizado para falar sobre o assunto.
Serviço terceirizado
De acordo como a Semusa, sem a maternidade, o atendimento médico às gestantes é realizado de forma terceirizada no Hospital Particular Bom Pastor, que possui convênio com o Sistema Único de Saúde (SUS).
Alexandra Tanaka, não soube informar o valor do convênio e afirmou apenas que o pagamento é feito conforme o número de gestantes atendidas e de partos realizados.
Prédio da Maternidade Municipal está desativado, em Guajará (Foto: Rosiane Vargas/G1)Prédio da Maternidade Municipal está desativado, em Guajará (Foto: Rosiane Vargas/G1)

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