MEDIÇÃO DE TERRA

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terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Quatro das seis ambulâncias de Rolim de Moura, RO, estão paradas


Problemas mecânicos impedem que veículos retomem atendimentos.
Secretário de Saúde diz que ajuda vem de municípios vizinhos.

Paula Casagrande Do G1 RO

Ambulâncias estão paradas no pátio de secretaria municipal de Rolim de Moura (Foto: Paula Casagrande/G1)Ambulâncias estão paradas no pátio de secretaria municipal de Rolim de Moura (Foto: Paula Casagrande/G1)
Das seis ambulâncias que atendem Rolim de Moura (RO) e o distrito Nova Estrela, apenas duas estão em funcionamento no município. De acordo com o secretário Municipal de Saúde adjunto, Lázaro Elias Pereira, uma terceira ambulância voltará a funcionar, mas as outras não têm data para serem consertadas e retornar o atendimento.
“As ambulâncias que estão paradas apresentam problemas mecânicos. Novas peças de uma delas, que está parada no pátio da Secretaria Municipal de Obras, já estão compradas, mas para as outras, como é final de mandato, creio que não haverá recuperação rápida”, explica Pereira.
Apesar da redução de veículos nas ruas, o secretário afirmou que medidas paliativas estão sendo tomadas, para que os pacientes não fiquem sem transporte. “Recebemos apoio de municípios vizinhos, como Cacoal, para podermos utilizar ambulâncias dessas localidades, caso haja necessidade. Os carros da Secretaria Municipal de Saúde também estão à disposição das unidades de saúde", garante.
Paralisação
A situação precária na saúde também atinge profissionais. De acordo com Pereira, dos mais de 700 servidores que atuam no setor, cerca de 200 estão trabalhando em sistema de rodízio, após início da greve da categoria, no dia 3 de dezembro, após cortes de benefícios expedidos pelo prefeito Sebastião Dias Ferras.

“Eles [profissionais da saúde] trabalham conforme manda a lei, com 30% do hospital em funcionamento. O que eles querem é que haja um acordo com a prefeitura na questão salarial, estão lutando por um direito deles, mas os atendimentos continuam sendo realizados, principalmente os de emergência”, conta.
De acordo com Eraci de Lima, há três meses na diretoria do Hospital Municipal Amélio João da Silva, o sistema de saúde de Rolim de Moura atende pacientes de nove municípios - entre eles Alto Alegre dos Parecis e Alta Floresta.
“São 300 atendimentos diários. Atualmente, devido a greve e pelo que preconiza o sindicato, apenas 30% do efetivo está trabalhando. Estamos dando prioridade para casos de emergência e ambulatorial”, diz Eraci.
Sem negociação
De acordo com Adilson Júlio Pereira, integrante da comissão técnica de comando de greve, a situação pode complicar ainda mais. “Na quinta-feira (6) foi apresentada proposta e esperávamos uma resposta do prefeito. Na sexta (7) houve uma resposta e ficamos sabendo que correríamos o risco de ficar sem receber pelo mês de dezembro e o décimo terceiro salário. Não queremos aumento salarial, mas vários destes benefícios são adquiridos por lei, não podem tirar isso da gente”, finaliza.

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