MEDIÇÃO DE TERRA

MEDIÇÃO DE TERRA
MEDIÇÃO DE TERRAS

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Responsáveis pela alimentação em hospitais de Aracaju paralisam


Terceirizados reclamam do atraso no pagamento de salário e do 13º.
Governo diz que repassou parte do valor combinado com a empresa.

Marina Fontenele Do G1 SE

Terceirizados esperam pelo pagamento dos seus direitos (Foto: Marina Fontenele/G1 SE)Terceirizados esperam pelo pagamento dos seus direitos (Foto: Marina Fontenele/G1 SE)
Os funcionários terceirizados de uma empresa responsável pela alimentação de servidores, pacientes e acompanhantes do Hospital de Urgência de Sergipe (Huse) e Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL) suspenderam parcialmente as atividades nesta terça-feira (11) em Aracaju. A paralisação tem previsão de continuar até que as reivindicações sejam atendidas.
Cerca de cem funcionários pedem o pagamento do 13º salário, pois, segundo eles, nem a primeira parcela do benefício que deveria ter sido paga até 20 de novembro foi repassada. Além disso, eles reclamam dos constantes atrasos no pagamento dos vales-transportes.
“Só recebemos o salário de outubro no dia 12 de novembro e o do último mês ainda não saiu. Também estamos tendo problema com o plano de saúde porque o valor está sendo descontado do nosso salário, mas ainda não foi repassado para o plano”, afirma um funcionário que preferiu não ser identificado.
Cozinheiros e auxiliares precisam readequar o cardápio conforme o estoque (Foto: Marina Fontenele/G1 SE)Cozinheiros e auxiliares precisam readequar o
cardápio conforme os itens em estoque
(Foto: Marina Fontenele/G1 SE)
A falta de ingredientes também é uma realidade nas duas unidades de saúde, por conta disso os terceirizados têm que readequar o cardápio que foi planejado por um nutricionista. “Falta óleo, cebola e o feijão que tem só dá para o almoço de hoje que terá carne sem tempero, arroz, cenoura e beterraba”, afirma um funcionário da maternidade. Apesar da paralisação, o café-da-manhã foi servido no hospital e na maternidade e o almoço foi garantido apenas para os pacientes em tratamento.
Demora no repasse
O diretor administrativo financeiro da Fundação Hospitalar de Saúde de Sergipe (FSH), Mário Ferreira, disse que apoia a reivindicação dos terceirizados e que não entende o motivo do atraso no pagamento deles.
“Na sexta-feira (7) entramos em contato com a empresa porque ainda não tínhamos recebido verba do Ministério da Saúde e informamos que o repasse seria feito na segunda-feira (10). Para garantir pelo menos o pagamento dos funcionários foram depositados R$ 400 mil na sexta e o restante devem ser repassados ainda nesta terça (11). Ou seja, dinheiro para os funcionários tinha, não havia porque atrasar mais. Acredito que eles usaram o valor para pagar outras dívidas”, afirmou Ferreira.
  •  
Dispensa está preticamente vazia, falta temperos e o feijão só dá para o almoço (Foto: G1 SE)Dispensa está preticamente vazia, falta temperos e o feijão só dá para o almoço (Foto: G1 SE)
A equipe de reportagem do G1 SE entrou em contato com a empresa contratada, mas não obteve nenhum posicionamento, pois os diretores estavam no horário do almoço. As refeições ficam comprometidas até que o pagamento seja normalizado, até lá somente os pacientes terão prioridade na alimentação.

Nenhum comentário:

Postar um comentário