MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sábado, 15 de dezembro de 2012

Safra da mandioca vive fases diferentes no Sul e no Nordeste


Na Bahia, a seca fez estragos na lavoura.
Já no Paraná, a colheita está acima das expectativas.

Do Globo Rural

Na roça da agricultora Maria da Conceição, na zona rural de Feira de Santana, a mandioca foi plantada a dois anos, mas a falta de chuva fez a plantação não se desenvolver. A colheita ainda não foi feita porque as raizes estão bem pequenas.
A seca deste ano foi uma das piores. Os agricultores de Feira de Santana perderam 90% de toda a plantação de mandioca.
O município é um dos principais produtores da Bahia. Em 2012, a área de cultivo chegou a 6.100 hectares cultivados por 3.500 pequenos agricultores.
Com a falta de mandioca, o preço da farinha explodiu no mercado. No final de 2011, a saca de 60 quilos era vendida por no máximo R$ 80. Agora, o preço subiu R$ 150, 80% a mais.
Já no Paraná, o cenário é de muito movimento, os agricultores correm para aproveitar o bom preço do mercado.
A safra de mandioca no Paraná este ano é semelhante a do ano passado, perto de 4,1 milhões de toneladas da raiz. A área de plantio é menor em cerca de 2%, mas a produtividade melhorou porque o clima foi mais favorável.
Eurides Biscola cultiva a raiz há 20 anos em Paranavaí. Ele está contente com o rendimento da lavoura.
Os preços que vêm sendo pagos pela tonelada da raiz no Paraná estão 39% acima dos valores de dezembro do ano passado. A média da tonelada está em R$ 360 e algumas fecularias afirmam que chegaram a pagar mais de R$ 400 nas últimas semanas.
As farinheiras e fecularias do noroeste do Paraná estão trabalhando no limite.

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