MEDIÇÃO DE TERRA

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quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Artesãos de RO são reconhecidos por trabalho feito com argila


Cerca de três mil peças são produzidas por mês em Pimenta Bueno.
Artesãos do município estão entre 100 melhores do país.

Do G1 RO

Aurilda Gama trabalha com o marido na produção de peças com argila (Foto: Paula Casagrande/G1)Aurilda Gama trabalha com o marido na produção de peças com argila (Foto: Paula Casagrande/G1)
Os cerca de 30 artesãos da Associação de Artesãos (AAPB) de Pimenta Bueno (RO) contam com a criatividade e a inovação para garantir a diversificação de peças feitas com argila. Em setembro de 2012, os artesãos do município foram os únicos de Rondônia, representando a região Norte do país, a se consolidarem no Top 100 de Artesanato, promovido pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Uma média de três mil peças é produzida por mês, no município.
Sob as mãos firmes de Raimundo Ramos Soares, artesão de 50 anos, que trabalha no ramo há 35 anos, a argila ganha forma. “Aprendi a técnica em Rio Branco (AC) e aperfeiçoei no Pará. Em Pimenta, em um só buraco cavado podemos encontrar até três tipos de argila diferentes”,conta o artesão que fabrica cerca de 150 vasos por semana em um ateliê no quintal da casa onde reside.
Raimundo trabalha há 35 na produção de vasos (Foto: Paula Casagrande/G1)Raimundo trabalha há 35 na produção de vasos
(Foto: Paula Casagrande/G1)
Aurilda Gama, artesã de 51 anos, trabalha há cinco com o marido. “Eu o via fabricando os vasos e comecei a inventar peças diferentes, fazer animais e outros personagens de desenhos. Com a venda das peças conseguimos o dinheiro para manter a casa”, afirma Aurilda, que vende os produtos para Espigão do Oeste, Cacoal e Ji-Paraná.
De acordo com Dalva Marciano de Souza, presidente da AAPB, cada artesão tem uma característica que o define. “Alguns fabricam menos, por exemplo, os que trabalham com peças mais elaboradas, e tem aqueles que fabricam em grande quantidade, como os que produzem vasos”, explica Dalva.
Dalva afirma que, por enquanto, o maior número de vendas é realizado em Rondônia. “O deslocamento de peças artesanais desse material é difícil. Ficaria muito caro fazer uma embalagem para proteger as peças de argila para não quebrar, o que encareceria o valor final. Esperamos algum dia poder suprir a necessidade de estados vizinhos”, finaliza.
As peças produzidas em Pimenta Bueno custam de R$ 5 a R$ 500.
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Raimundo mostra o local onde as peças são produzidas (Foto: Paula Casagrande/G1)Raimundo mostra o local onde as peças são produzidas (Foto: Paula Casagrande/G1)

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