MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Biodiversidade não está tão ameaçada, diz artigo

Agência Estado

O número de espécies no planeta Terra não é tão grande quanto muitos acreditam ser. Assim como o número de espécies que estão sendo extintas pela ação do homem não é tão grande quanto muitos estimam ser. E, com um pouco mais de esforço e investimento, é possível descrever e proteger todas as espécies do planeta ainda neste século.
São as conclusões de um artigo publicado nesta sexta-feira na revista Science, que promete se tornar um dos mais comentados e polêmicos da biologia nos últimos tempos. Assinado por três pesquisadores de renome na área - entre eles, o ecólogo Robert May, da Universidade de Oxford -, o trabalho questiona, de forma contundente, algumas das previsões mais pessimistas sobre o futuro da biodiversidade.
Os autores fazem uma revisão da literatura científica sobre o assunto e concluem que a crise global sobre conhecimento e conservação da biodiversidade não é tão grave quanto a maioria de seus colegas ecólogos e zoólogos acreditam ser.
Segundo eles, o número total de espécies terrestres e marinhas do planeta (não incluindo bactérias) deve girar em torno de 5 milhões (algo entre 2 milhões e 8 milhões), bem abaixo de algumas estimativas do passado, que chegavam a 100 milhões.
O número de espécies já conhecidas, de acordo com eles, é de aproximadamente 1,5 milhão; e a taxa de extinção pode chegar a 5% por década, mas não deve passar de 1%, numa análise mais realista.
"Estimativas superestimadas de taxas de extinção e do número de espécies são autodestrutivas porque deixam a impressão de que esforços para descobrir e conservar a biodiversidade são inúteis", escrevem os autores na Science. Além de May, o artigo é assinado por Mark Costello, da Universidade de Auckland (Nova Zelândia), e Nigel Stork, da Universidade Griffith (Austrália). As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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