MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Boate divulga nota e classifica tragédia no RS como 'fatalidade'


Advogados garantem que o estabelecimento tinha situação regular.
Pelo menos 231 pessoas morrem no incêndio em Santa Maria.

Do G1 RS

Por meio dos seus advogados, a boate Kiss, onde pelo menos 231 pessoas morreram após um incêndio em Santa Maria, se pronunciou sobre a tragédia. A direção do estabelecimento classifica o ocorrido como uma "fatalidade". De acordo com o texto, a empresa está em "situação regular" e se colaca à disposição das autoridades.

A nota foi emitida pelo grupo de advogados associados Kümmel & Kümmel, que representa os proprietários da boate.

Veja a íntegra da nota:

A BOATE KISS, por sua direção, vem a público manifestar a todas as famílias das vítimas o seu maior sentimento de dor e de solidariedade em decorrência da lamentável tragédia, ocorrida nesta madrugada, nas suas dependências.

A bem da verdade diante dos inúmeros boatos a respeito do ocorrido deseja esclarecer que a situação da empresa se encontra regular, contando com todos os equipamentos previsíveis e necessários  para o sistema de proteção e combate contra o incêndio, aprovado pelo Corpo de Bombeiros, adequado às necessidades da casa e de seus freqüentadores.

A direção da empresa, por seu turno, já se colocou à inteira disposição das autoridades para fornecer todos os documentos necessários à  apuração dos fatos, que restarão devidamente esclarecidos no curso da investigação.

Lamentamos sinceramente a extensão da tragédia que excedeu a toda a normalidade e previsibilidade de qualquer atividade empresarial, creditando o terrível acontecimento a uma fatalidade que somente Deus tem condições de levar o consolo e o conforto espiritual que desejamos a todos os familiares e ao povo santamariense, gaúcho e brasileiro.

Situação da boate será apurada
De acordo com o subcomandante-geral da Brigada Militar, coronel Altair de Freitas Cunha, as condições de prevenção contra incêndio da casa também serão apuradas. "Recebemos alguns relatos de que os seguranças teriam barrado as pessoas até que elas pagassem a conta, mas isso são apenas relatos, não conseguimos confirmar. Também estamos apurando o que provocou o incêndio e as condições de prevenção da casa", disse ao G1 o coronel, que também está em Santa Maria acompanhando de perto os trabalhos.

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