Infecções e fungos são frequentes nesta época do ano.
Internauta flagrou jovens se divertindo em áreas impróprias no Cassino.
Jovens se divertem com areia na praia do Cassino (Foto: Ana Stela Goldbeck/Arquivo pessoal)
Águas impróprias para banho, areias sujas e pouco caso aos avisos
expostos na beira-mar. Fatores que também fazem parte do veraneio nas
praias gaúchas, além do lazer e do descanso proporcionado pelas férias
de verão. A internauta Ana Stela Goldbeck enviou fotos ao G1 preocupada com o descaso com a saúde pública neste sábado (5) na praia do Cassino, em Rio Grande,
no Litoral Sul do estado. Nas imagens, é possível ver três jovens se
divertindo na lama, próximos a uma área imprópria para banho."Tomar banho nesta área, enquanto que outras estavam boas é uma escolha de cada um. E escolher ficar no barro, na areia suja com peixes mortos, é um descaso com a própria saúde e também com a saúde pública", diz Ana Stela. "Além do mais, vários cachorros circulam pela praia e tomam banho de mar o que pode trazer doenças para as pessoas", ressalta.
Lama se espalhou pela faixa de praia
(Foto: Ana Stela Goldbeck/Arquivo pessoal)
Para o dermatologista Gustavo Correa, sócio e ex-presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia do Rio Grande do Sul,
os banhistas devem tomar cuidado com esse tipo de atitude. Em áreas
impróprias, segundo ele, é muito comum a existência de bactérias e
organismos causadores de doenças na pele.(Foto: Ana Stela Goldbeck/Arquivo pessoal)
"Em praias onde há cachorros circulando, a chance de doenças é muito grande. As pessoas podem entrar em contato, principalmente com o chamado bicho geográfico, um parasita dos cães, que em contato com a pele pode causar infecções e fungos", explicou Correa ao G1.
O recomendével, neste tipo de situação, é que a pessoa faça uma higiene adequada, logo após o contato com a areia contaminada. "Os sintomas podem aparecer já nas primeiras 24 horas, como coceiras e manchas na pele. Uma limpeza bem feita no corpo e um contato com um dermatologista são imprescindíveis", destacou o médico. "Depois, o tratamento pode ser feito com pomadas, entre outros produtos. Mas o ideal é evitar esse tipo de atitude", afirmou.
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