MEDIÇÃO DE TERRA

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sábado, 5 de janeiro de 2013

Dilma recebe Wagner para jantar em Inema

Patrícia França A TARDE

  • Lúcio Távora | Ag. A TARDE
    Presidente retorna para Brasília neste domingo depois de 10 dias de férias
Em férias na Praia de Inema, onde veio passar o Réveillon com a família, a presidente Dilma Rousseff recebe na noite noite deste sábado, 5, o governador Jaques Wagner (PT) e a primeira-dama do Estado, Fátima Mendonça, para um jantar na confortável casa da área reservada da Marinha, na Base Naval de Aratu. Dilma retorna neste domingo a Brasília.
Esta é a segunda vez que a presidente escolhe Inema para passar a virada do ano e onde permanece reclusa desde o dia 28 de dezembro, quando chegou. Desta vez, ela veio acompanhada da mãe, Dilma Jane, da filha, Paula, do genro, Rafael Covolo, e do neto, Gabriel. No Réveillon de 2012, a comitiva presidencial contou, ainda, com a tia Arilda, o ex-marido Carlos Araújo e a mulher dele, Ana.
Sucessão - O encontro de Dilma e Wagner será um "bate-papo" entre velhos amigos. A presidente, segundo relatou  o governador ao jornal A TARDE, tem se dedicado ao descanso, à leitura dos vários livros que trouxe na bagagem, e ao banho de mar - embora ainda não tenha sido vista por populares e imprensa circulando pela praia privativa no subúrbio de Salvador.
Fontes próximas ao governador informam que, entre os assuntos que poderão ser tratados por Wagner e Dilma, estão a questão da divisão dos royalties do petróleo, cuja lei recebeu vetos parciais da presidente, a reforma tributária e a sucessão presidencial.
O governador baiano é apontado como provável coordenador da campanha pela reeleição de Dilma no Nordeste. À reportagem de A TARDE, Wagner declarou que não descarta a possibilidade, mas assinala que, para eventual coordenação nacional da campanha, teria de se desincompatibilizar do cargo de governador.
Abriria mão, portanto, de disputar outro cargo eletivo em 2014, seja para a Câmara dos Deputados, como vem sinalizando, ou mesmo para o Senado. Na conversa que terá hoje à noite com a presidente, Wagner deverá falar das suas preocupações em relação à unificação em 4% da alíquota do Imposto sobre Mercadorias e Serviços (ICMS).
O tema vem sendo discutido com o ministro da Fazenda, desde o final do ano passado. O governador defende uma redução "proporcional" em relação à alíquota cobrada atualmente. Como o Nordeste cobra alíquota de ICMS de 12% e São Paulo, de 7%., Wagner avalia que o Nordeste terá mais "sacrifício" se a taxa cair de uma vez para 4%.
Perdas do IPI - Outra ponto que o governador deverá abordar com a presidente, especulam as fontes, são possíveis formas de compensar as perdas que estados e municípios estão tendo, por conta da queda na arrecadação do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), que afeta o Fundo de Participação dos Estados e o Fundo de Participação dos Municípios.

Para socorrer os prefeitos em final de mandato, que se viram em dificuldade para fechar as contas e não cair na Lei de Responsabilidade Fiscal, Wagner antecipou para dezembro o repasse do ICMS para os 417 municípios baianos. Em situação normal, essa transferência só ocorreria na primeira semana de janeiro.

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