MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Duplicação deve impulsionar produção de etanol e celulose

João Pedro Pitombo A TARDE

A duplicação da BR-101 deverá impulsionar o turismo ao longo da costa baiana, além  setores econômicos como os de  produção de celulose e etanol, ambas localizadas no extremo-sul do Estado.
Segundo o vice-governador Otto Alencar, a concessão da rodovia representará um ganho em  logística para o Estado. E será capaz de atrair empresas para a margem da BR-101, como aconteceu recentemente com O Boticário, que está erguendo um Centro de Distribuição em São Gonçalo dos Campos. "Sem dúvida, a duplicação será um ganho para a atração de novos investimentos", destaca Otto Alencar.
Nos segmentos que já estão estabelecidos nas margens da rodovia, a expectativa é que a estrada duplicada reduza os custos das indústrias. Presidente do  Sidpacel, sindicato que representa as empresas de papel e celulose, Jorge Cajazeira está otimista. Segundo ele, a recuperação da via deverá beneficiar empresas que atuam no extremo-sul como a Fibria, Veracel e Suzano Celulose.

"Naquela região, as empresas do setor  têm um fluxo de um caminhão a cada três minutos. Por isso, a estrada ruim é um gargalo significativo", diz Cajazeira. Segundo ele, a duplicação da estrada será um ponto favorável para trazer a movimentação de contêineres para o futuro Porto Sul. Hoje, esta carga sai da Bahia para ser  escoada pelo porto de Vitória, no Espírito Santo. Outro setor que deve ganhar com a recuperação da via é o sucroalcooleiro, que vem se consolidando na região oeste do extremo-sul baiano.
Críticas - Se o setor industrial elogia a concessão, os empresários do segmento de transportes criticam a medida, que deve encarecer o preço do frete. Segundo o presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas do Estado da Bahia (Setceb), Antônio Siqueira, o custo dos pedágios será repassado para os produtos, prejudicando os consumidores. "O Estado não faz sua parte e a conta sempre sobra para a população", critica o empresário Antônio Siqueira. 

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